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23 de dezembro de 2025
 

| 03/01/2008 | 16h23min

Musharraf nega envolvimento de governo ou agências na morte de Benazir

Presidente do Paquistão diz que assassinos da líder opositora também atacaram soldados e agentes de inteligência do país

O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, assegurou nesta quinta-feira que "ninguém do governo ou de suas agências está envolvido" no atentado contra o líder opositora Benazir Bhutto, como sugeriu o partido da ex-premier.

— Nenhuma organização de inteligência do Paquistão é capaz de doutrinar um homem para se explodir — afirmou Musharraf em um comparecimento à imprensa estrangeira em Islamabad.

Somente "certas pessoas" são doutrináveis e capazes de executar um ataque suicida, acrescentou. Segundo Musharraf, os que mataram Benazir "são os mesmos" que nos últimos três meses atentaram em 19 ocasiões contra soldados e agentes de inteligência paquistaneses, por isso considerou uma "brincadeira" acreditar que atentariam contra suas próprias fileiras.

Ao mesmo tempo, o presidente reconheceu que não está "completamente satisfeito" com a investigação realizada pelo governo e que esta foi a razão pela qual pediu na quarta-feira a ajuda de especialistas britânicos.

Musharraf disse confiar em que a participação da Scotland Yard na investigação acabará com "qualquer suspeita de envolvimento oficial" no atentado. Ele também negou que o governo ou suas agências de inteligência tenham tentado "ocultar" o ocorrido a Benazir, responsabilizando a própria ex-primeira-ministra de sua morte por não ter tomado as medidas de segurança recomendadas a ela.

 

EFE

 

Nadeem Khawer, EFE / 

Benazir morreu em 27 de dezembro em um atentado ao final de um comício

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