Três grandes investigações têm causado a sucessão de transformações no ambiente da Fifa e de suas filiadas
Cerco nos EUA e Suíça
Duas grandes investigações têm causado a sucessão de transformações no ambiente da Fifa e de suas filiadas.
• Uma é conduzida nos Estados Unidos, em uma parceria do FBI com a Procuradoria-Geral do país.
• A segunda é do Ministério Público da Suíça
• E a terceira é conduzida pelo Comitê de Ética da Fifa
A investigação do
MP suíço busca averiguar irregularidades na escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022, que serão realizadas na Rússia e Catar, respectivamente. O Comitê de Ética investiga eventuais violações ao Código de Ética da entidade.
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ATRÁS DAS GRADES
Além de Marin, foram presos e extraditados aos EUA
Eduardo Li, ex-presidente da Federação da Costa Rica
Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol
Rafael Esquivel, ex-presidente da Federação Venezuelana
Costas Takkas, braço direito de Webb
Julio Rocha, ex-presidente da Federação de Futebol da Nicarágua
Juan Ángel Napout, do Paraguai, presidente da Conmebol
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OS INDICIADOS
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Além de Leoz e Lázaro, cinco pessoas foram indiciadas - mas não estavam entre os presos na operação de maio, na Suíça
Jack Warner, ex-vice da Fifa, se apresentou à polícia em Trinidad e Tobago e pagou fiança para não ficar preso
Aaron Davidson, presidente da Traffic nos Estados Unidos, está em prisão domiciliar
Alejandro Burzaco, empresário argentino que teria participado do pagamento de propinas, se apresentou à polícia na Itália
Hugo Jinkis, empresário argentino dono da Full Play, uma das empresas que teria pago propina a dirigentes, se apresentou à polícia
Mariano Jinkis, empresário argentino e filho de Hugo, também se entregou
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os delatores
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OS CABEÇAS CAEM
NO BRASIL
• Logo após a divulgação das prisões na Suíça, a Polícia Federal brasileira anunciou uma operação para investigar a corrupção na CBF. Como o pagamento de propinas em contratos de entidades privadas não é crime no Brasil, as investigações estão focadas em crimes fiscais.
Ricardo Teixeira
Ex-presidente da CBF, indiciado por lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documento público. Teixeira também é investigado pelo Comitê de Ética da Fifa por violação do Código de Ética da entidade.
QUEM SERÃO OS PRÓXIMOS?
• No extenso relatório do FBI, divulgado em maio, 25 pessoas envolvidas em atividades ilícitas não têm seus nomes revelados. São tratados como "co-conspiradores". A tendência é de que esses personagens sejam os alvos principais das autoridades à medida que a investigação avança.
• As suspeitas de que um destes "co-conspiradores" é o presidente da CBF, Marco Polo del Nero, se intensificaram após a notícia – negada pela CBF –de que o dirigente estaria deixando seu cargo no Comitê Executivo da Fifa. Del Nero não deixou o país desde as prisões de maio.
ELEIÇÃO NA FIFA
O futuro do futebol em meio ao escândalo depende muito do resultado da eleição presidencial na Fifa, marcada para 26 de fevereiro.
GIANNI INFANTINO
Secretário-geral da Uefa desde 2009, o suíço tem o apoio da entidade europeia na disputa da Fifa.
Ali Bin Al-Hussein
Príncipe jordaniano derrotado por Blatter nas últimas eleições
Salman Bin Ebrahim Al Khalifa
Presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC) desde 2013, já foi presidente da confederação do Bahrein, responsável pelo comitê disciplinar da AFC e vice-presidente do comitê disciplinar da Fifa.
JÉRÔME CHAMPAGNE
O francês foi secretário-geral adjunto da Fifa e trabalhou na entidade por 11 anos
Tokyo Sexwale
O sul-africano esteve preso junto com Nelson Mandela durante o Apartheid. Foi Ministro dos Acordos Humanos da África do Sul. É um multimilionário no ramo da mineração. Ele trabalhou na força-tarefa da Fifa que combate o racismo e participou do Comitê Organizador da Copa de 2010
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