Pantanal (Brasil)
Roy e Michelle esperam encontrar o animal mais característico do Brasil durante sua viagem ainda em território brasileiro. Antes de chegar à Bolívia, o casal irá cruzar o Pantanal por volta do mês de setembro.
Salar Uyuni (Bolívia)
É o maior deserto de sal do mundo. Cercado por montanhas da Cordilheira dos Andes, o planalto fica a 3.650 metros de altitude e tem mais de 10 mil quilômetros quadrados com diversas áreas cobertas de sal. Quando há chuvas, uma lâmina de água cristalina cobre algumas partes.
Yosemite e Yellowstone (EUA)
Irão acampar em diversos parques nacionais. Para citar dois, Yosemite e Yellowstone. O primeiro é como um reino de vales com paredões de montanhas rochosas. Yellowstone é o mais antigo parque nacional do mundo e possui diversos gêiseres.
Alasca (EUA)
No extremo Norte do mundo pela primeira vez, Roy e Michelle pretendem atingir a latitude 70º N. Essa latitude é acima do Círculo Polar Ártico. O Alasca é famoso pela vida selvagem, como: águias, alces, caribus, salmões, baleias, ursos-negros e o grande urso-pardo.
Deserto de Gobi (Mongólia)
Uma área com 800 quilômetros no sentido Sul-Norte que será cruzado por volta do mês de outubro de 2015. Protegido de qualquer luz de cidades e com céu límpido pela pouca umidade, é um dos lugares perfeitos para se observar o céu à noite.
Estrada dos Ossos (Rússia)
No extremo frio da Sibéria, construída por Stalin, leva esse nome pela grande quantidade de pessoas que morreram durante a construção. Dizem que os corpos ainda estão por lá tamanho o frio da região. O casal pretende chegar a latitude 70ºN e superar temperaturas de - 50ºC .
Ásia Central
Árida, a agricultura não tem vez na Ásia Central. A distância do mar a deixou isolada do comércio e suas terras. Como uma das ideias dessa viagem é interagir e estar mais próximo das pessoas desses lugares, será nessa região que o casal espera aprender com a cultura nômade das estepes asiáticas.
Leste Europeu
Depois de cruzar por todo o continente asiático, eles chegam à Turquia e entram na Europa. Ao Leste do Velho Continente, irão cruzar pelos castelos e montanhas da Transilvânia - região da Romênia famosa pelos contos de Drácula.
Monte Huashan (China)
Conhecida como a trilha mais perigosa do mundo, o acesso ao topo do Monte Huashan é um caminho na beirada de um precipício. Há correntes e cordas que servem como material de segurança. No topo do monte há um tempo taoísta que também serve chás.
Noruega
Roy e Michelle atingem pela terceira e última vez na viagem a latitude 70º N. Em Nordkapp (Cabo Norte), o casal estará no extremo norte do continente europeu e poderá contemplar a Aurora Boreal.
Monte Fitz Roy (Argentina)
É uma montanha famosa pelos imensos paredões de pedra praticamente verticais até a base.
CRUZANDO OCEANOS
Primeiro para cruzar o Pacífico, dos Estados Unidos até a China, e depois para deixar a Europa até a Argentina pelo Atlântico, será necessário expedir o carro de navio - cerca de 2 mil dólares cada trecho. "Embalado" em um container, o veículo levará dias para cruzar os oceanos. Mais tarde, Roy e Michelle reencontram o carro no porto de chegada.
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desertos
120.000
quilômetros
Cerca de
50
países
Temperatura mínima
- 50ºC
Temperatura máxima
40ºC
900
dias viajando
Altitude máxima
6.088m
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SAÍDASão Bentodo Sul 17 de agosto
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Navegue pelo mapa e descubra por onde o casal vai passar
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Por que vocês escolheram essa rota?
Roy: Na primeira volta ao mundo, percorremos mais os países ao sul do mundo, apesar de termos cruzado seis vezes a linha do Equador. Dessa vez, pretendemos conhecer países em que não estivemos antes e a rota se delineou mais ao norte. Sempre estamos buscando novas aventuras e novos desafios.
Michelle: Aproveitamos para colocar o desafio de atingir o extremo norte dos continentes por três vezes: no Alasca, na Rússia e na Noruega, sempre acima da latitude 70º N.
Mas vocês também pretendem ir até a Antártica?
Roy: Sim, é um plano. Mas não temos certeza de como será, até porque chegaremos a Ushuaia - a cidade mais austral do mundo - no fim da nossa viagem. Também não pretendemos embarcar em uma viagem turística como há várias na região. Se for para viajar à Antártica, manteremos nosso estilo de viagem.
Como vão enfrentar o frio nas latitudes de 70º N?
Roy: Nestes dois anos e meio vamos passar cinco verões e um inverno. O calor será mais comum e poderemos pegar até 40 graus em alguns locais. Já o frio será intenso principalmente na Rússia. Imaginamos que pelo menos -50ºC iremos enfrentar por muitos dias. Para isso vamos comprar as roupas adequadas e equipamentos para o carro, como correntes para os pneus e aquecedores.
Que idiomas vocês falam?
Michelle: Nos viramos no espanhol, falamos fluentemente o inglês e o Roy também se vira no alemão. Porém o inglês é a língua universal e básica para viajar o mundo. Na China e na Rússia é que veremos como vamos fazer para nos comunicar. Será um grande desafio.
Roy: Mas falar a língua certa, ou inglês, não é requisito para poder viajar. Conhecemos muita gente que viajou o mundo todo falando apenas alemão, italiano ou francês. A comunicação também se dá de outras formas.
Como funcionam os processos de vistos durante uma viagem como essa?
Michelle: O importante é ter um passaporte válido em mãos, com bastantes páginas em branco. Com certeza teremos que renová-lo no meio da viagem por falta de espaço em alguma embaixada brasileira. Já os vistos, fazemos tudo na estrada. Estamos saindo apenas com o visto dos EUA em nosso passaporte. Os demais não têm como fazer antes, muitas embaixadas não permitem fazer com tanta antecedência, até porque eles têm validade. Outro ponto é a flexibilidade, não ter nada definido nos dá muita liberdade para escolher o itinerário, que apesar de estar traçado, pode sofrer muitas alterações.
Vocês não têm preocupações com segurança?
Michelle: Grandes preocupações não temos e procuramos nem pensar nisso, senão nunca sairemos de casa. Mas, em nossa primeira expedição, o mundo se mostrou muito mais seguro do que pensávamos. Claro que sempre temos que ter cuidado. Nosso foco é o interior dos países. Ali percebemos que as pessoas não têm maldade e nem interesse, somente curiosidade. Nossa maior preocupação é sempre com nossos equipamentos, câmera fotográfica, laptop. Nos preparamos cuidando sempre do nosso carro, nunca o deixando sozinho em locais que achamos duvidosos.
Roy: Para evitar conflitos, qualquer que seja, aprendemos na primeira viagem a buscar uma boa comunicação. Sempre tentar se aproximar, respeitar e se adaptar às pessoas e suas culturas.
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