GIRA JUNTO, UM ESPETÁCULO PRA BRINCAR...

Três personagens, de um mundo imaginário, que encontram o público para juntos se divertirem. É um convite a cantar, rodar e contar essas cantigas que fazem parte da identidade do nosso povo, num resgate folclórico com o gosto (quase perdido) das brincadeiras populares. É um espetáculo para crianças, mas os adultos também podem brincar! Autoria: Grupo de Teatro da Casa. Direção: Natália Curioletti.

SARAU DAS 9

Com uma livre adaptação do texto de Caio Fernando Abreu e Luís Arthur Nunes o espetáculo questiona a vontade de buscar algo que há muito se foi. Num misto de saudades e lembranças, três atrizes vivenciam quadros que passeiam entre o que é e o que foi. A encenação, ambientada em uma residência, propõe uma espacialidade mais intimista, levando o público para dentro da casa. Através de uma pesquisa teatral, que investiga o fazer teatral em um espaço não convencional, o espetáculo explora o espaço cênico e seus limites, e dialoga sobre perdas e o que fazemos para recuperar o que foi perdido. Autoria: Textos de Caio Fernando Abreu e Luís Arthur Nunes. Direção: Sidney Dietrich.

O GRITO DOS DIAS

Joana ouve o vento. O vento lhe canta sobre os gritos dos caboclos, as missas, as pregações, cavalgadas, uma viola. Viola essa que não é de seu irmão Jeromo. Por que Jeromo foi embora? Jeromo não é mais nome que se deva dizer. Ela ouvia a viola antes mesmo de Jeromo se ir pro mato. O Pai não gosta dessas prosas com o vento, filho bom é filho como Jacó, trabalhador, tá lá na roça cuidando do plantio. José, o pai, é homem sofrido, mas é homem bom, cuida das terras que não lhe pertencem, mas cuida, em troca de um chão para sua família, onde vive com a mulher Maria, os filhos Joana, Jacó e Isabel a do diabo no corpo. Agora não se ouve nada, nem grito, nem nada.  Autoria: Iur Gomez. Direção: Roberto Murphy.

A LIRA DOS VINTE ANOS

No fervor da ditadura militar, um grupo de jovens amigos enfrenta preconceitos e discute ideologias para encarar as transformações da vida adulta no agitado Brasil de 1964 a 1968. Uma geração que luta pela liberdade e que ainda dialoga com os dias de hoje. Autoria: Paulo César Coutinho. Direção: Sabrina Moura.

O ESPAÇO DE CADA UM

João, empresário falido, recentemente separado, longe de sua filha e há mais de duas décadas sem ver o seu único irmão, tem, no velório da mãe com quem morava, a oportunidade de lidar com fantasmas do seu passado, com suas relações familiares e com a recorrente sensação de abandono. O retorno de Roberto, seu irmão, deflagra uma escalada de situações inesperadas pontuadas por saudade e acusações. Autoria: Gregory Haertel. Direção: Pépe Sedrez.