Especial revisita textos originais publicados a partir de 1971 – desde registros marcantes para os habitantes do Vale do Itajaí a reportagens que revelam o quão singular foi o passado que escrevemos

Editor-chefe

Fabio da Camara

Edição

Mariana Furlan

 

Design e desenvolvimento

Arivaldo Hermes

 

Colaboração

Cleisi Soares e Larissa Quintani

No dia 22 de setembro de 1971 o Jornal de Santa Catarina começava uma jornada que hoje chega a quase 14 mil edições. Nas milhares e milhares de páginas já publicadas estão impressas as memórias de Blumenau e do Vale do Itajaí – as belas e as dolorosas também. Estão delineadas sutilmente, ano a ano, as mudanças de comportamento das recentes gerações que passaram por esta terra.

 

Este caderno é um convite para entrever uma pequena fração desta história. Não é uma retrospectiva. Não estão aqui necessariamente os fatos mais decisivos dos últimos 45 anos. Há também a chance de dar uma olhadela no que era rotineiro – a expectativa pelo verão de 1971, as figuras que marcaram a Oktoberfest de 1990, um comércio de secos e molhados que fechou as portas em 2006.

 

As reportagens publicadas aqui são originais, retiradas do arquivo do Jornal de Santa Catarina. O conteúdo de outrora vestiu o design de hoje, ganhou frescor e mais uma chance de ser apreciado. Os textos foram atualizados conforme a nova reforma ortográfica, mas expressões, termos e referências de tempo não foram alterados. Infelizmente, nos primeiros anos do jornal nem todo o material publicado era creditado. Por isso há textos e fotos que não estão assinados pelos autores.

 

Foi um prazer retirar estas reportagens de páginas amareladas, destinadas ao confinamento do arquivo, e trazê-las de volta ao fazer jornalístico. Reeditá-las, repensá-las, revisá-las. E entregá-las, tantos anos depois, novamente ao leitor, como um lampejo de memória. Boa parte deste conteúdo foi originalmente redigido em máquinas de escrever e montado em um antigo método artesanal de diagramação. Para esta edição especial, foi manuseado e forjado por alguns profissionais que nem sequer haviam nascido quando estas histórias ganharam corpo nas Olivettis da antiga redação do Santa, na Rua São Paulo. O tempo é pura poesia.

 

Aos que sentirem um perfume de moralismo em algumas páginas, é importante lembrar que o passado teve dessas também. E olhar para ele é uma das melhores formas de enxergar as montanhas que ainda precisamos escalar.

 

A todos os colegas que construíram este repertório, que dia a dia, desde 1971, apuraram, redigiram, fotografaram e conservaram esta memória para as gerações futuras, nosso profundo respeito e agradecimento.

Editor-chefe

Fabio da Camara

Edição

Mariana Furlan

 

Design e desenvolvimento

Arivaldo Hermes

 

Colaboração

Cleisi Soares e Larissa Quintani