Diego Vara

Publicado em 23 de julho de 2016

— A crise existe, é grave e sem precedentes.

 

É assim que o chefe da emergência do Hospital de Clínicas, Ricardo Kuchenbecker, avalia o cenário de superlotação constante nas emergências da Capital. O diagnóstico, porém, já é bem conhecido do paciente que depende do Sistema Único de Saúde (Sus): a enfermidade é resultado da combinação de um inverno rigoroso e duradouro, com o acanhamento da Operação Inverno em Porto Alegre (que, neste ano, não teve ampliação dos profissionais nos postos nem de leitos em hospitais) somado à crise econômica — que gerou desemprego e a consequente perda de planos de saúde privados por uma parcela considerável da população: 910 mil pessoas perderam seus planos nos primeiros seis meses deste ano, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, além da diminuição de investimentos na assistência à saúde pelo poder público.

 

O agravamento do quadro de saúde de doentes crônicos e o grande contingente de pacientes que chegam todos os dias às portas das emergências de Porto Alegre, oriundos da Região Metropolitana, completam a lista de sintomas do mal que estão colocando o sistema de saúde e a população em risco. De acordo com levantamento do Hospital Conceição, feito a pedido do Diário Gaúcho, a emergência atende, em média, 7,4 mil pacientes por mês. Destes, 4,6 mil são de Porto Alegre. Os usuários dos municípios de Alvorada, Gravataí, Viamão e Cachoeirinha correspondem a 28,6% do atendimento — só de Alvorada, chegam, a cada mês, 1,2 mil pacientes.

 

A partir do quadro que beira o colapso, foi instaurado nesta semana um gabinete de crise envolvendo representantes dos principais hospitais e pronto-atendimentos da Capital, da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre, do Samu e do Estado, a fim de buscar saídas para estancar a crise nas emergências. Para se ter uma ideia da gravidade, na quinta-feira, a emergência do Hospital de Clínicas atendia 141 pacientes para uma capacidade de 41 leitos e o Conceição, 141 pacientes em 64 leitos, ambos 100% Sus, operando com restrição e recebendo apenas pacientes graves.

 

A intenção de entender o processo que leva um doente da Região Metropolitana a deslocar-se até a Capital na esperança de garantir o atendimento médico de emergência que não conseguiu em sua cidade de origem conduziu a reportagem do Diário Gaúcho a uma realidade tão angustiante como a vivida nos hospitais da Capital: em Alvorada, por exemplo, depois das 17h, o usuário que precisa de atendimento médico conta com um único hospital, também superlotado, cuja capacidade é imensamente inferior à demanda. Por isso, recorre a Porto Alegre — o Sus é portas abertas — e se submete a situações como a vivida pelo pedreiro Sérgio Gonçalves Santos, 58 anos, de Alvorada, que, no sábado passado, pegou um ônibus, enfartando, em busca de socorro nos hospitais da Capital.

 

A seguir, o raio-x da estrutura de emergência nas cidades da Região Metropolitana, o sofrimento de quem busca atendimento e os nós a serem desatados pelos gestores da saúde a fim de encerrar a crise.

Classificação dos pacientes por cores, conforme o protocolo Manchester

 

Vermelho: emergência, com atendimento imediato

Laranja: muito urgente

Amarelo: urgente

Verde: pouco urgente

Azul: não urgente

Omar Freitas

75% dos casos poderiam ser resolvidos nos postos

Geograficamente mais próxima de cidades da Região Metropolitana do que a maior parte dos hospitais da Capital, a Unidades de Pronto-Atendimento (Upa) Moacyr Scliar, na Zona Norte, atende 350 pacientes diariamente, dos quais 23% vêm de Alvorada, Viamão, Gravataí e Cachoeirinha.

 

Segundo a gerente da Upa, Fernanda Zanotto Kraemer, as principais queixas clínicas destes pacientes são dores de cabeça e abdominal. A unidade tem 22 leitos de internação e chega a acolher 35 pacientes em dias de superlotação. No começo do mês, foi preciso restringir atendimento na unidade somente para as classificações laranja e amarela, considerados os casos mais graves.

 

De acordo com Fernanda, 75% dos atendimentos feitos pela Upa são de classificações azul e verde, muitos dos casos que poderiam ser resolvidos em postos de saúde.

 

No sábado, o pedreiro Sérgio Gonçalves dos Santos, 58 anos, teve um infarto, saiu de Alvorada, pegou um ônibus e procurou o Hospital Cristo Redentor, na Zona Norte da Capital. De lá, foi encaminhado para a Upa Zona Norte. Na quinta-feira, estava aguardando a liberação de leito para internação pela Central de Regulação.

 

— Em Alvorada é difícil conseguir qualquer atendimento. Uma vez fui assaltado, levei uma facada e também tive que vir para Porto Alegre.

 

Sara Rosilaine da Silva, 34 anos, diz que já "desistiu de Alvorada". Toda vez que precisa de atendimento recorre às emergências da Capital. Com pedra na vesícula, estava em um leito de observação na Upa nesta semana:

 

— Alvorada não tem recurso, não tem condições. Para conseguir algo em postos de saúde também é complicado, tem que marcar.

Félix Zucco

Alvorada: única opção é um hospital superlotado

Na terça-feira, a técnica em segurança do trabalho Camila da Cunha Silva, 23 anos, e a dona de casa Eliane Alves dos Santos, 31 anos, cuidavam dos filhos que sofriam de problemas respiratórios num dos corredores da emergência do Hospital de Alvorada. Isso porque a instituição atendia 25 crianças, enquanto sua capacidade na emergência é de apenas seis leitos. Na ala adulta, havia 11 adultos para seis leitos.

 

— A capacidade é insuficiente. Alvorada é o único município que não possui um pronto-atendimento 24 horas — afirma o gerente administrativo do Hospital de Alvorada, Carlos Grossini, citando que um simples curativo ou uma nebulização, que poderiam ser feitos em unidades de menor complexidade, acabam sendo realizados no hospital, contribuindo para a superlotação.

 

Conforme o secretário da Saúde de Alvorada, Paulo Manenti, o município tem um pronto-atendimento que atende casos de baixa complexidade, mas apenas das 8h às 17h. Já o prédio da Upa — cuja obra foi concluída há um ano — não foi colocado em funcionamento porque o Ministério da Saúde não dispõe de recursos para equipamentos e para a operação mensal, que custa R$ 1,1 milhão. O município não tem condições de bancar essa conta sozinho.

 

A ideia da administração municipal é utilizar as instalações da Upa (na Rua Wenceslau Fontoura) para o pronto-atendimento, ampliando o horário para 7h às 19h. Para isso, está buscando autorizações do Ministério Público Federal e Estadual. A expectativa é iniciar os atendimentos em setembro. Isso poderá diminuir em 10% a busca de alvoradenses por atendimento médico na Capital.

 

O secretário reconhece que, quando há um caso de complexidade maior, o paciente precisa procurar a Capital.

 

— O hospital não oferece urgência e emergência para casos graves, não se adaptou às necessidades do município, que é bastante pobre. E aí, acaba ocorrendo de as pessoas procurarem a Upa Zona Norte e o Conceição porque não temos como atender — considera.

 

Carlos explica que a instituição adotou o protocolo da classificação de risco em 2013 e, a partir dele, é possível afirmar que 85% dos pacientes que procuram a emergência hoje poderiam ser atendidos na atenção básica.

Félix Zucco

Viamão: atendimento em todos os espaços possíveis

Por saber que os hospitais da Capital estão com as emergências lotadas, a cuidadora de idosos Danusia Silvano de Borba, 38 anos, de Águas Claras, não teve dúvidas ao necessitar de atendimento médico para a avó do esposo que, aos 79 anos, estava com a saúde debilitada: foi à emergência do Hospital de Viamão, que registrava movimento intenso — 22 pacientes internados para oito leitos. Mesmo com a idosa recebendo atendimento numa maca, no corredor, Danusia elogiou o atendimento.

 

— Ela deveria estar numa cama, mas está sendo bem tratada, o atendimento é o mais importante. Todos os hospitais estão superlotados — comentou.

 

Ao mostrar os corredores da emergência ocupados por pacientes, o diretor administrativo do Hospital de Viamão, Fernando Becker, não escondeu o desconforto:

 

— Eles deveriam estar numa sala apropriada, mas não posso deixar o paciente na rua.

 

Além do corredor, na terça-feira, havia pessoas internadas numa sala que deveria ser apenas de observação, outros numa área transformada em UTI improvisada e pacientes recebendo tratamento na sala da medicação. Além da população de Viamão, o hospital é referência em trauma também para Alvorada e Cachoeirinha. Só casos de alta complexidade são encaminhados para a Capital.

 

 

Secretária da Saúde de Viamão, Sandra Sperotto destaca que 80 mil moradores de Viamão trabalham na Capital e isso, naturalmente, faz com que procurem as emergências de Porto Alegre. Ela pondera também que o aumento do desemprego gerou incremento no sistema público de saúde, além do inverno rigoroso e a ocorrência de casos graves.

 

Em relação à estrutura, destaca que a Upa aberta em dezembro de 2015 vem sendo custeada com recursos próprios do município (R$ 900 mil mensais).

 

— Estamos chegando no esgotamento da capacidade de pagamento — afirma Sandra, citando que está sendo registrado aumento na demanda, atualmente de 10,5 mil atendimentos por mês.

Projeto não saiu do papel

No ano passado, o governo do Estado e o Instituto de Cardiologia lançaram o edital de licitação para a construção de 1.052 novos leitos hospitalares na Região Metropolitana de Porto Alegre, o que aliviaria, em parte, a situação das emergências. Do total, seriam abertos 250 leitos em Alvorada, 250 em Cachoeirinha e 258 em Viamão. A expectativa de ampliação no atendimento resultou de uma parceria firmada em julho de 2014 entre o Instituto de Cardiologia e o governo Tarso Genro. O investimento seria de R$ 139 milhões (R$ 124 milhões do Piratini e R$ 15 milhões do Instituto de Cardiologia). A previsão era de que as obras começassem em janeiro deste ano e que as acomodações pudessem ser utilizadas a partir de 2018.

 

A assessoria de comunicação da Secretaria Estadual da Saúde informou que projeto está em avaliação por conta da situação financeira do Estado.

Ronaldo Bernardi

Em Gravataí, 22 no espaço para dez

A emergência do Hospital Dom João Becker, em Gravataí, faz 120 atendimentos por dia. Possui dez leitos mas, na quarta-feira, quando a reportagem esteve no local, eram 22 pessoas internadas. O supervisor de emergência, Rudinei Bittencourt, afirma que todo o espaço possível é usado para acomodar macas:

 

Atendemos inclusive casos graves, que deveriam estar na UTI. Mesmo assim, nunca fechamos as portas da emergência, embora estejamos superlotados de duas a três vezes por semana.

 

O hospital atende ainda pacientes de Glorinha, Alvorada, Viamão e Cachoeirinha.

 

É o caso da dona de casa Tânia Solbeich Lopes, 64 anos, que acompanhava o marido Félix, 72 anos, que estava com infecção na próstata, e aguardava um leito na emergência desde segunda-feira. Ele foi atendido assim que chegou, encaminhado de um pronto-atendimento de Glorinha:

 

— Já fomos para Porto Alegre outras vezes mas lá é muito mais gente e muito mais cheio, dessa vez optamos por vir a Gravataí, que é mais perto.

 

Além do hospital, Gravataí também possui um pronto-atendimento que atende entre 650 a 700 pacientes por dia — muitos destes provenientes de cidades vizinhas — onde há 16 leitos adultos e oito de pediatria.

 

— Há semanas, chegamos a ter 26 crianças no pronto-atendimento — disse o secretário de Saúde, Laone Pinedo.

Mais gente procura, por mais tempo

De acordo com levantamento do Hospital Conceição, feito a pedido do Diário Gaúcho, a emergência atende, em média, 7,4 mil pacientes por mês. Destes, 4,6 mil são de Porto Alegre (61,6%). Os usuários dos municípios de Alvorada, Gravataí, Viamão e Cachoeirinha correspondem a 28,6% do atendimento — só de Alvorada, chegam, a cada mês, 1,2 mil pacientes.

 

Na Upa Moacyr Scliar, não é diferente. São atendidos em média 10,1 mil pacientes/mês, sendo 7,6 mil de Porto Alegre e 2,2 mil dos quatro municípios — deste número, 1,6 mil somente de Alvorada.

 

— O número de pacientes nunca chegou a um pico constante. Sempre ficava entre 110 e 120 (o que já indicava superlotação, pois a capacidade é de 64 leitos) — observa o gerente de pacientes externos do Hospital Conceição, João Albino Potrich.

 

O médico destaca a crise econômica, que aumentou a procura pelo sistema público de saúde, e também o agravamento do estado de saúde dos pacientes que chegam à emergência — o que implica na permanência por mais tempo no hospital.

 

O secretário da Saúde da Capital, Fernando Ritter, diz que a procura por emergências aumentou 20% neste ano em relação a 2015. Segundo ele, 45% são de fora da Capital.

 

— Eles também estão estrangulados — disse Ritter, sobre a situação dos municípios da Região Metropolitana.

 

No Complexo Santa Casa, um em cada três pacientes vem da Região Metropolitana. Dos atendimentos feitos no primeiro semestre deste ano, 3.056 são de pacientes de Porto Alegre e 1.587 são de pessoas vindas de Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí, Viamão, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Guaíba e Eldorado do Sul. O Hospital de Clínicas não forneceu dados à reportagem.

Diego Vara

Leitos de retaguarda para desafogar

O fechamento de leitos de retaguarda na Capital (cerca de cem) é outro nó que dificulta o fluxo de atendimento nas emergências. A secretaria municipal da Saúde negocia com alguns hospitais a reabertura de pelo menos 60 leitos de retaguarda a partir de agosto. Eles serviriam para acomodar pacientes que hoje estão na emergência. Trabalhar na regulação destes leitos também pode auxiliar no desafogamento.

 

De acordo com Fernando Ritter, também está em negociação com o Estado o transporte de pacientes da Região Metropolitana para que, após o primeiro atendimento nas emergências da Capital, estabilizados, sejam transferidos para hospitais de seus municípios. Mesmo que o paciente internado se negue a deixar a emergência na Capital, a transferência para seu município ou para algum hospital de sua região, será compulsória.

Necessidade

O chefe da emergência do Hospital de Clínicas, Ricardo Kuchenbecker, avalia dois cenários enfrentados pelas cidades da Região Metropolitana que acabam refletindo nas portas das emergências da Capital: os municípios que tinham elevado grau de atividade econômica e hoje sofrem os efeitos da crise — com impacto nos empregos e na assistência à saúde —, e os municípios mais pobres, cuja atividade econômica não é expressiva e, por isso, precisam enfrentar um quadro ainda mais dramático.

 

— A crise nas emergências de Porto Alegre é fruto da necessidade de pensar as emergências da Região Metropolitana — observa.

A situação em onze cidades na Região Metropolitana

REPORTAGEM

JENIFFER GULARTE

jeniffer.gularte@diariogaucho.com.br

 

ROBERTA SCHULER

roberta.schuler@diariogaucho.com.br

 

EDIÇÃO

Rosângela Monteiro

rosangela.monteiro@diariogaucho.com.br

 

DESENVOLVIMENTO

Brunno Lorenzoni

brunno.lorenzoni@diariogaucho.com.br

 

Anna Fernandes

anna.fernandes@diariogaucho.com.br

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