O advogado Roberto Luís Caldart, de 42 anos, foi morto  depois de ser agredido em um terreno na Barra do Aririú, em Palhoça. Ele defendia moradores de quitinetes que ficam na área onde o crime ocorreu. O advogado foi chamado porque um grupo chegou exigindo que deixassem o local, pois estariam cumprindo um mandado de reintegração de posse. Roberto foi atingido por um soco no pescoço e morreu. Ainda em 2016, a Justiça catarinense aceitou a denúncia do MPSC contra os envolvidos na morte. O documento responsabiliza nove pessoas, entre eles seis policiais militares que estavam de folga no momento do crime.

foto Diorgenes Pandini

ADVOGADO MORTO
POR PMS
EM PALHOÇA

OUTROS ACONTECIMENTOS

|  EFEITO DOMINÓ NO PLANALTO  |

em sete meses, sete integrantes do alto escalão do governo Temer caíram

 

Romero Jucá  (PMDB-RR)

Ministro do Planejamento

Em conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, Jucá sugere um pacto para barrar a Lava-Jato. (23/5)

 

Fabiano Silveira

Ministro da Transparência,

Fiscalização e Controle

Em gravação também registrada pelo ex-presidente da Transpetro, Silveira critica a Lava-Jato e orienta Renan Calheiros (PMDB-AL) e Machado sobre como deveriam proceder em relação à Procuradoria-Geral da República. (30/5)

 

Henrique Alves (PMDB-RN)

Ministro do Turismo

Em delação premiada, o homem-bomba Machado afirmou que Alves teria recebido R$ 1,55 milhão em propina. O valor estaria maquiado como doações eleitorais durante 2008 e 2014. (16/6)

 

Fábio Medina Osório

Advogado-geral da União

Foi demitido depois de discussão com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), por ter pedido acesso aos inquéritos de políticos envolvidos na Lava-Jato sem comunicar Temer. (9/8)

Marcelo Calero (PMDB-RJ)

Ministro da Cultura

Pediu demissão após supostamente ter sido pressionado pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, para que o Iphan aprovasse o projeto de um edifício em uma área tombada em Salvador. O baiano comprou um apartamento no imóvel em questão. (18/11)

 

Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)

Ministro da Secretaria de Governo

Foi acusado pelo ex-ministro da Cultura de tráfico de influência. Sua demissão ocorreu no dia seguinte ao depoimento em que Calero afirmou que Temer o teria “enquadrado”. (25/11)

 

José Yunes

Assessor especial da

Presidência da República

Citado na delação premiada do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que afirmou que parte dos R$ 10 milhões repassados ao PMDB a pedido de Temer para a campanha de 2014 teria sido entregue, numa mala, no escritório de Yunes, em São Paulo. (14/12)

AS FASES DA LAVA-JATO

REPESCAGEM

O ex-assessor parlamentar do PP João Cláudio Genu, ligado ao ex-deputado José Janene (PP-PR), morto em 2010, foi apontado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef como um dos políticos que atuaram no esquema de pagamento de propina envolvendo a estatal. Por investigar um suspeito absolvido no Mensalão, a fase foi batizada de Repescagem.

VÍCIO

Três grupos de empresas são investigados por terem se utilizado de operadores e de contratos fictícios de prestação de serviços para repassar à Diretoria de Serviços e Engenharia e à Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Também estão sendo investigados pagamentos da diretoria internacional da estatal a um executivo da empresa na aquisição de navios-sonda. O nome da operação se refere à repetida prática de corrupção.

<

ABRIL  |  JUNHO

>

COMPARTILHE