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O ACESSO DA RAÇA
Se não for com sofrimento não é o Avaí. Como diz o hino azurra, o Leão é o time da raça e foi preciso muita para conseguir o acesso à Série A. O time despontava como um dos principais candidatos à elite, porém, na reta final do Brasileirão, perdeu partidas em sequência e deixou o torcedor preocupado. Mas sob o comando de Geninho, a equipe azurra conseguiu se recuperar e conquistar o acesso no apagar das luzes.
André Podiacki
Administração e superação
O acesso do Avaí é uma conquista da administração. Do lado de fora do campo, a diretoria corria atrás do dinheiro para deixar os salários em dia. No gramado, o técnico Geninho administrava um grupo pequeno, e por consequência, com poucas opções. O vestiário era harmônico, mas as derrotas na reta final criaram um clima de insatisfação e cobrança no elenco. A comissão técnica precisou unir o grupo e aparar as arestas. No fim, prevaleceu a vontade de chegar a elite do futebol brasileiro.
MARQUINHOS: POLÊMICAS E LIDERANÇA
Em 2013, Marquinhos viu o Avaí perder na reta final a vaga na Série A para seu maior rival, o Figueirense. O fracasso ensinou muito ao capitão azurra, que quando viu sua equipe patinar mais uma vez na Série B cobrou dos companheiros. Geninho não gostou da atitude e chamou M10 para uma conversa. Um papo reto e sincero, sem rodeios. Depois dessa conversa, o Leão conseguiu as vitórias necessárias para alcançar seu principal objetivo: a Primeira Divisão.
GENINHO, O ADMINISTRADOR DE TURBULÊNCIAS
O Avaí não vencia há seis jogo. Fora do G-4, vivia uma crise em campo e precisava de todo o apoio das arquibancadas. Em um treino na Ressacada, sábado de manhã, o elenco trabalhava quando a torcida organizada Mancha Azul começou um protesto com rojões e palavras de ordem. Geninho foi até o encontro do torcedores, sentou com eles no auditório e conversou com os líderes da Mancha. Explicou a situação do clube e contornou os protestos. Pediu apoio e assumiu responsabilidades. Os torcedores entenderam e passaram a apoiar o time incondicionalmente.
CHICO LINS, O HOMEM DO FUTEBOL
Chico Lins voltou ao futebol no Avaí depois de um ano trabalhando como comentarista. O ex-jogador de futsal teve uma nova oportunidade como gerente de Futebol no Leão. Primeiro teve quebrar a desconfiança dos torcedores, afinal, começou no Figueirense. Depois, se viu sozinho no departamento de Futebol após a saída de Julio Rondinelli. Sem dinheiro, trouxe atletas dentro do apertado orçamento do time e, na reta final da Série B, voltou a lutar contra um câncer no intestino, o mesmo que em 2012 o afastou por meses do Figueira. Por causa disso, parou de viajar com o grupo azurra. Mas foi um importante intermediário entre elenco e diretoria.
ANO DE APRENDIZADO PARA A DIRETORIA
Sem dinheiro, o Avaí correu atrás de um patrocinador máster. A ICT, empresa chinesa, acertou com o clube. Esse contrato trouxe esperança aos cartolas azurras, pois os valores colocariam os salários em dia e contratariam um atacante. Porém, o Leão nunca viu a cor do dinheiro. O contrato foi cancelado e o Avaí só conseguiu verba por causa de indenizações pela desapropriação de alguns terrenos do clube. Mesmo com essas dificuldades, o presidente Nilton Macedo Machado e o vice Francisco Battisttotti administraram tudo e agora planejam um 2015 muito mais fácil financeiramente por causa do acesso.
Estrelas avaianas
O Avaí foi comandado por Marquinhos, ídolo do time. O zagueiro Pablo deu a volta por cima na Série B e o goleiro Vagner foi a melhor contratação azurra.
PABLO
Jogos: 31
Gols: 4
Desarmes: 65
PABLO, O XERIFE
Em 2013, Pablo foi afastado do grupo do Avaí. Criticado pela torcida, foi deixado de lado. Treinando apenas para manter a forma, sua história com o Leão parecia perto do fim. Porém, recebeu mais uma chance e não desperdiçou. Ao lado de Antonio Carlos, fez uma dupla coesa na defesa e reconquistou o torcedor azurra. Além disso, marcou quatro gols, todos de cabeça, e propiciou uma nova perspectiva em sua carreira. Hoje, ninguém dúvida do que ele é capaz.
MARQUINHOS
Jogos: 31
Gols: 7
Assistências: 12
Marquinhos, o capitão
A importância de Marquinhos no campo é inegável, mas desta vez o Galego foi fundamental fora dos gramados. Capitão da equipe, ele ajudou a administrar o vestiário quando os salários atrasaram. Mesmo assim, seu jeito explosivo não desapareceu. Quando o time enfrentou uma sequência de derrotas, pediu mudanças. E a equipe mudou. Líder de assistências da Série B, foi o garçom oficial do Leão, além de ter marcado sete gols. Mais um vez, ele coloca o Avaí na elite do futebol nacional.
VAGNER
Jogos: 35
Defesas: 137
Lançamentos: 178
Vagner, a muralha azurra
Um time de sucesso começa por um bom goleiro e o do Avaí foi um dos melhores da Série B. Muitos foram os jogos em que a equipe avaiana foi salva por Vagner. Campeão paulista pelo pequeno Ituano, o goleiro foi alvo dos principais clube dos Brasil, mas preferiu escolher o Avaí. Chegou, ganhou a titularidade e precisou de poucas rodadas para ganhar a confiança do torcedor azurra. Na reta final, quando o time não vencia, foi questionado, mas com grandes defesas salvou a equipe do empate com o Santa Cruz.
Experiência a serviço do Avaí
Geninho soube enfrentar os problemas do Leão. Sem ele, a equipe não conquistaria o acesso.
Geninho
O MESTRE GENINHO
Geninho foi a melhor contratação do Avaí na temporada 2014. Não é exagero dizer que sem ele o Leão não conseguiria o acesso à Série A. O treinador trouxe tranquilidade, experiência e, principalmente, simplicidade. Desde o esquema tático até o jeito que conversa com a imprensa, Eugênio Machado Souto, 66 anos, não é de esconder nada. Quando recebeu o convite do time azurra, não demorou para tomar sua decisão. Ele queria um desafio na carreira e levar o Avaí ao acesso o seduziu. O técnico entendeu os problemas financeiros do clube. Não reclamou, seguiu em frente e quando o time enfrentou uma sequência de derrotas, tentou encontrar uma solução e foi um pouco psicólogo.
Aproveitamento
55,5%
NA SÉRIE B
Jogos
27
Vitórias
13
Empates
6
Derrotas
8
Os desafios do Leão na Série A
As opiniões de Marcos Castiel, Roberto Alves e Miguel Livramento sobre o acesso do Avaí e os desafios do time na elite do futebol nacional.
Marcos Castiel
Roberto Alves
Miguel Livramento
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