Santa Catarina terá um dos maiores estaduais da sua história. Cinco clubes nas duas principais divisões do Brasileiro (sendo quatro deles na Série A) prometem uma disputa de outro mundo em busca do cobiçado troféu. Mas os outros cinco apostam que podem surpreender. Saiba como os times começam nessa competição de outro planeta.
Conquistar o troféu do Catarinense não é só um desejo, mas a grande meta do Avaí. Levantar a taça pela 17ª vez coroará não só o clube que voltou à elite do futebol nacional, mas também significa colocar o grande rival Figueirense para trás. Dividir o posto de maior do Estado não serve mais para o torcedor azurra, que quer começar o ano "com cara de Série A" com uma conquista.
Para isso, o elenco do Leão está bem diferente do ano passado. Metade do grupo de 2014 se despediu da Ressacada e foi renovado por velhos conhecidos como Tinga ou por apostas vindas de outros estados. Além da reformulação, alguns atletas que eram referências não estarão em campo nas primeiras rodadas. O capitão Marquinhos, Eduardo Costa, Roberto e Antonio Carlos já são desfalques certos.
De recém-chegado a um dos queridinhos dos avaianos e um dos líderes em campo em menos de um ano. Este é o goleiro Vagner, que chegou à Ressacada depois de uma campanha impressionante pelo Ituano no título do Paulista de 2014. Junto à defesa do Leão, comandou o time do extremo do campo e se transformou numa das referências do time. Agora, na segunda temporada vestindo azul e branco, o goleiro vai em busca de segundo Estadual seguido.
16 vezes
1924, 1926, 1927, 1928, 1930, 1942, 1943, 1944, 1945, 1973, 1975, 1988, 1997, 2009, 2010 e 2012
Em meio ao elenco repleto de garotos do Metropolitano, um jogador destoa. Aos 37 anos, o volante Carlos Alberto é o tio da turma, o mais velho. Com passagens vitoriosas por Joinville, Figueirense, Atlético-MG e Corinthians, dá equilíbrio e experiência a um grupo com média de idade de 26 anos e com muitos deles que nunca disputaram o Catarinense.
Mas engana-se quem pensa que a idade diminuiu o vigor físico do atleta. Ele esbanja vitalidade e versatilidade no meio de campo e na lateral direita.
16 vezes
1932, 1935, 1936, 1937, 1939, 1941, 1972, 1974, 1994, 1999, 2002, 2003, 2004, 2006, 2008 e 2014
Coordenação e produção
ANDRÉ PODIACKI E RODRIGO HERRERO
Design
FÁBIO NIENOW
Ilustrações
BEN AMI SCOPINHO
Vídeos
LÉO CARDOSO