INÍCIO
PREPARAÇÃO
A HISTÓRIA
O ITINERÁRIO
A TRIPULAÇÃO
A EMBARCAÇÃO
Passar 10 anos no mar, se tornar a primeira família brasileira a dar a volta ao mundo em um veleiro e depois refazer a rota do português Fernão de Magalhães – que em 1519 comandou aquela que ainda é considerada a primeira circum-navegação da história. Tudo isso não foi suficiente para manter os Schurmann em terra. Neste domingo a família parte para mais uma volta ao globo, desta vez por uma rota mencionada na teoria de Gavin Menzies.
Expedição ousada
Depois de quase dois anos e meio de preparação, a Expedição Oriente zarpa da Vila da Regata com 12 tripulantes e muita expectativa a bordo. O objetivo: buscar respostas sobre a teoria 1421, divulgada em 2002, defendendo que foram os chineses, e não os europeus, os primeiros a chegar à América e a circundar o mundo.
A viagem vai durar dois anos e três meses, percorrendo cinco continentes e 29 países e territórios. O ponto alto será a passagem pela
Ásia, onde a aventura pretende ir mais a fundo
na teoria chinesa.
A Expedição Oriente terá duas novidades: a estreia da terceira geração da Família Schurmann, com a presença de Emmanuel em alguns trechos da rota – filho de Pierre e neto de Heloísa e Vilfredo – e a mudança de "casa" – sai de cena o veleiro Aysso, depois de quase 30 anos, e entra o Kat. A nova embarcação foi batizada em homenagem à caçula dos Schurmann, a menina adotada aos três anos morreu em 2006, aos 13, devido a complicações decorrentes do vírus HIV.
TECNOLOGIA À BORDO
A terceira volta ao mundo dos Schurmann se diferencia pela tecnologia de ponta utilizada no veleiro Kat e a sustentabilidade. Esta aventura também tem uma proposta de interatividade. As redes sociais e o site oficial da viagem (expedicaooriente.com.br) terão um Diário de Bordo, com postagens sobre os principais pontos e um game online, que inclui prêmios reais aos participantes – como uma visita à Ilha de Páscoa.
Depois de tanto trabalho e dedicação, o resultado de mais esse sonho dos Schurmann começa a ser conferido domingo. Se engana quem pensa que a história termina em 2016, no retorno dessa expedição. Antes de ganhar os mares novamente, o capitão Vilfredo adianta:
– Se Deus quiser e der tudo certo, quando voltarmos vamos ficar uns seis meses em terra e já sair para outra aventura. Essa não será a nossa última volta ao mundo.
Expedições chinesas
Embora a fama das expedições marítimas que desbravaram o mundo nos séculos 15 e 16 seja da Europa, principalmente de Portugal, a China também teria um papel fundamental nas navegações. A teoria do oficial da Marinha britânica Gavin Menzies vai além e diz que os chineses foram os precursores das grandes viagens de descobrimento e chegaram à América muito antes dos europeus, o que os levaria a serem os primeiros a circum-navegar o globo em gigantescas embarcações.
A FONTE DE INSPIRAÇÃO
A Teoria 1421, de Gavin Menzies, defende que uma expedição chinesa comandada pelo almirante Zheng He, a mando do imperador Zhu Di, da dinastia Ming, partiu em uma volta ao mundo para provar o grande poder do império chinês. Ele teria chegado à América em 1421 – 71 anos antes de Cristóvão Colombo.
Segundo Menzies, a viagem da China pelo globo durou dois anos, porém a façanha se perdeu no tempo porque, ao retornar da viagem, Zhu Di perdeu o poder e a China entrou em um período de grande isolamento, com a perseguição de seus aliados. Nesta época, toda a documentação histórica do país teria sido destruída, eliminando os rastros dessa provável conquista histórica.
A frota chinesa, na teoria, tinha três navios. Juntos, teriam descido o Oceano Índico até Calicute, na Índia, navegado pelo Golfo Pérsico, percorrido a costa oriental da África e contornado o Cabo da Boa Esperança, no Sul da África.
A partir daí, os navios teriam se separado em três grupos. Um explorou a América do Sul, a Antártica e a Austrália e os outros dois navegaram pela costa das Américas Central e do Norte e contornaram a Groenlândia, antes de voltarem à China.
Embarcação chinesa do século XV
Veleiro dos
Schurmann
Fonte: livro 1421 - O ano em que a China Descobriu o Mundo
SAÍDA
Em Itajaí
Dia 21 de setembro
URUGUAI
- Punta del Este
ARGENTINA
- Buenos Aires
- Mar del Plata
- Puerto Madryn
- Puerto Deseado
- Ushuaia
Localizada na Ilha da Terra do Fogo, Ushuaia é considerada a cidade mais ao sul do mundo. Costuma receber colônias de pinguins e grandes mamíferos marinhos que formam uma paisagem única. Além disso, é de Ushuaia que partem os passeios de barco à Antártica durante o verão.
Antártica
CHILE
- Puerto Williams
- Puerto Montt
- Ilha de Juan Fernandez
- Ilha de Páscoa
ILHA DE PÁSCOA
É a última fronteira da América do Sul e está localizada a 3.500 quilômetros da costa chilena. Cartões postais da ilha, enormes estátuas de pedra vulcânica de um a 10 metros de altura.
ILHAS PITCAIRN
Território ultramarino britânico
1
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3
4
5
6
7
Navegue por trecho
AMÉRICA DO SUL
ÁFRICA
AMÉRICA
DO SUL
Ilha de Santa Helena
CHEGADA
Em Itajaí, previsto para 22 de dezembro de 2016
27
28
Polinésia Francesa
Ilhas
Cook
Samoa
Tonga
Fiji
Nova Zelândia
Austrália
Papua Nova Guiné
Ilhas Mariana
Okinawa - Japão
China
Vietnã
Indonésia
Singapura
Arquipélago
de Chagos
Atol de Cargados Carajos
Maurício
Madagascar
África do Sul
8
9
10
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16
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24
25
26
Navegue por trecho
OCEANIA
ÁSIA
ÁFRICA
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Próximos
trechos
VOLTA AO GLOBO
Nos dois anos e três meses de viagem, a aventura a bordo do veleiro Kat vai percorrer cerca de 30 mil milhas e passar por 29 países e territórios ao longo de cinco continentes.
Aventura em família
A Expedição Oriente é liderada pelo capitão Vilfredo e vai reunir mais cinco membros da família Schurmann. Heloísa e o filho mais novo Wilhelm estarão presentes em toda a viagem, enquanto os outros dois filhos do casal, David e Pierre, e o neto Emmanuel (filho de Pierre), embarcarão apenas em parte da aventura.
Contando com os três Schurmann que vão participar somente de alguns trechos da viagem, no total 15 tripulantes passarão pelo veleiro Kat. Além dos membros da família, são eles: o chef de cozinha Ben Lieberbaum, o marinheiro Carlos Antonio da Silva, o coordenador de mídia, produtor e fotógrafo Eduardo Talley, o operador de som e marinheiro Fabiano de Queiroz, o operador de elétrica e eletrônica e marinheiro Fernando Horn, a administradora financeira Gabriela Chimbo, o diretor de fotografia Gustavo Millet, o assistente de direção Heitor Cavalheiro e a administradora de Logística Natalie Ancieta.
Vilfredo Schurmann
É economista e atuou como consultor financeiro de grandes corporações brasileiras antes de trocar a carreira e a vida em terra firme pelas aventuras com a família navegando pelo mundo em um veleiro. Além de capitão, é presidente da Schurmann Produções Cinematográficas, palestrante e responsável pelos projetos educacionais do Instituto Kat Schurmann.
Heloisa Schurmann
Graduada professora de inglês pela New York University, com especialização na área de Pedagogia, Heloisa educou os quatro filhos nas duas expedições de volta ao mundo. Pesquisadora e escritora, é responsável pelo conteúdo dos projetos globais e autora dos diários de bordo da família. Publicou três best sellers nacionais.
Wilhelm Schurmann
Aos sete anos anos, Wilhelm embarcou com a família para navegar ao redor do mundo. Viveu 10 anos no veleiro, onde estudou por correspondência, aprendeu três idiomas e conheceu mais de 42 países. Na Expedição Oriente, será o imediato a bordo do veleiro. Aprendeu a velejar de windsurf aos 10 anos e, apaixonado pelo esporte, tornou-se atleta profissional, participando de competições por todo o mundo. Ganhou mais de 180 medalhas e troféus no Brasil e no exterior em mais de 200 campeonatos.
Pierre Schurmann
Partiu aos 15 anos com a família durante a circum-navegação Dez Anos no Mar. Desembarcou nos Estados Unidos para estudar e começou a carreira como corretor no Smith Barney. Em 1994, retornou ao Brasil para trabalhar na estruturação do projeto Magalhães Global Adventure, e em 1997, iniciou uma carreira empreendedora independente, que o levou a criar e vender três empresas: Zeek!, Ideia.com e Experience Club.
Emmanuel Schurmann
Filho de Pierre, participa da sua primeira volta ao mundo ao lado dos avós Vilfredo e Heloisa. Para estar presente na aventura, dedicou dois anos a cursos náuticos – entre eles vela, navegação e mergulho. O jovem já atua ativamente como tripulante em navegadas de longa distância. Já fluente em inglês, espanhol e português, atualmente faz aulas de mandarim. Na terra e no mar, passou por uma intensa preparação para viver a realidade
de dois anos no mar.
David Schurmann
Diretor e produtor, formado em Cinema e Televisão na Nova Zelândia, David iniciou a carreira internacional com 19 anos como diretor do programa "In Focus", da TV3, na Nova Zelândia, onde viveu por seis anos. Dirigiu filmes para publicidade, séries de televisão, além de curtas e longas-metragens, em mais de 20 países. Além de palestrante, é o diretor/administrador da empresa Schurmann Produções Cinematográficas e responsável pelo planejamento e desenvolvimento da Expedição Oriente.
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Material reciclado
Geração de energia
Interior
Galeria
As forrações do motor e o isolamento térmico do forro são feitos de material reciclado. Modernos sistemas de reciclagem de resíduos e de dessalinização de água reduzem ainda mais o impacto no meio ambiente
O Kat tem sistemas desenvolvidos para a geração de energia limpa por quatro fontes diferentes. Conta com um sistema elétrico digital, 100% brasileiro e permite o controle remoto de todas as funções da embarcação por dispositivo móvel
Painéis
solares
Hidrogeradores
Sistema de eólicos
Bicicletas ergométricas com turbina
TOTAL
7 cabines
16 camas
3 banheiros
3 chuveiros
Área social, onde serão feitas as reuniões e as refeições
Suíte
Dormitório
Dormitório
Cozinha
Cozinha
Banheiro
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Veleiro sustentável
O veleiro Kat foi projetado por arquitetos de Itajaí e é o primeiro construído pela família – em um estaleiro da cidade. Ele é focado em tecnologia de ponta e na sustentabilidade. Entre os destaques estão a iluminação de baixo consumo (LED) em toda a embarcação, geração de energia limpa por fontes eólicas e bicicletas ergométricas com turbinas (que também servem para manter os tripulantes em forma) e uso de sistemas de reciclagem de resíduos, além de equipamentos modernos e ecologicamente corretos que garantem melhor desempenho, infraestrutura e condições de acomodação e navegação.
Fonte: Arquiteta Jeane de
Amorim Busana Bianchi
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