Uma bomba, imaginou Dianne de Fontes. Às 8h46min, um impacto a jogara para fora da cadeira no escritório de um advogado da Torre Norte, no World Trade Center 1. A porta girava toda aberta, embora ela a tivesse travado em cima e em baixo. Em outro ponto do andar, Walter Pilipiak acabara de abrir a porta dos escritórios da Cosmos International uma corretora de seguros da qual era o presidente. Akane Ito ouviu-o chegar e levantou os olhos para cumprimentá-lo de uma mesa. Antes que Walter pudesse responder “bom-diaâ€, sentiu algo atingir sua cabeça por trás e foi lançado contra a parede. As placas que recobriam o teto caÃram sobre Akane. Uma bomba concluÃram, depois de respirar fundo várias vezes".
No canto sudoeste de outro andar, a companhia de seguros Metlife tinha 900 m2 de espaço. Depois do golpe inicial, Rob Sibarium podia sentir tudo aquilo se inclinar quando a torre pendeu para o sul, parecendo que nunca mais voltaria à posição normal. Mas lentamente ela voltou ao centro. Algo aconteceu no outro edifÃcio, pensou Rob. Uma explosão!
No lobby da Torre Norte, Lloyd Thompson estava de pé diante de uma mesa telefônica! Como diretor adjunto de segurança respondia à s chamadas pelo sistema de comunicação interna do edifÃcio e tentava entender o que as pessoas e o painel lhe contavam sobre a fumaça e o fogo nos últimos andares. Embora a avaliação do desastre apenas começasse a se formar em sua mente, Thompson sabia o suficiente sobre a sua dimensão para pegar o microfone do sistema de comunicação pública do edifÃcio e ordenar a desocupação imediata. Sua mensagem não chegou a lugar nenhum: o sistema havia sido destruÃdo pelo avião!