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Conteúdo: wct-brasil  | 29/06/2009 13h59min

Slater compara Imbituba a Sunset Beach, no Havaí

Eneacampeão diz que é preciso ter paciência e sorte em estar no lugar certo

O norte-americano Kelly Slater tem boas recordações da Praia da Vila, em Imbituba. Na primeira edição da etapa brasileira em solo catarinense, ele sagrou-se campeão ao derrotar o australiano Mick Fanning na final por 0,27 (16,37 a 16,10).

A vitória, porém, não impediu o título do havaiano Andy Irons naquele ano. A consagração em Imbituba veio dois anos mais tarde. Como a Joaquina, em Florianópolis, não reuniu as melhores condições de ondas, a Vila foi palco para o heptacampeonato de Slater. E ele nem precisou vencer a etapa.

Eliminado nas oitavas-de-final, ele ficou com o título após a queda do seu rival Irons durante as quartas. Mesmo com o retrospecto assim positivo, será que ele se sente confortável surfando em Imbituba? 

— Para ser bem honesto, é complicado surfar aqui. Você tem que ter uma estratégia boa e, às vezes, com a mudança do mar e do posicionamento da água, ela pode não dar certo. As ondas entram em diversos pontos, às vezes mais para fora, outras mais para o inside — explicou Slater. 

— É uma onda longa e com uma remada forte, lembra até Sunset Beach (no Havaí). Portanto, você tem que ter paciência e ter sorte em estar no lugar certo — completou.

Esta temporada não tem sido boa para o eneacampeão mundial. Atualmente ocupando a 25ª posição do ranking da Associação de Surfistas Profissionais (ASP), o norte-americano perdeu na bateria de estreia do Hang Loose Santa Catarina Pro 2009. No último domingo, entretanto, venceu a bateria contra o brasileiro Bernardo Pigmeu e garantiu vaga na terceira fase da competição.

Contente por já ter recuperado suas pranchas, que foram extraviadas durante a viagem para o Brasil, Kelly Slater voltou a focar totalmente no Mundial. E ele até adiantou quem são seus adversários mais fortes: 

— Eu vi o Parko (Joel Parkinson, atual líder do ranking) pegar boas ondas, e o Mick (terceiro colocado) pegar uma onda muito boa. Mas você tem que estar no lugar certo. As direitas estão mais difíceis por causa da forte corrente, e as esquerdas estão mais fáceis. Então, se você pegar uma dessas realmente boas, você sairá vencedor.

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