| 03/02/2009 02h10min
Um movimento silencioso, e criminoso, avança sobre a Mata Atlântica na região de Caxias do Sul. Por terra, os infratores conseguem camuflar a derrubada de árvores nativas para o plantio de espécies exóticas. Mas, do alto, a infração é nítida.
Clareiras têm sido abertas em encostas e terrenos de difícil acesso por terra para o plantio de espécies exóticas, como pinus e acácia, próprias para atender aos mercados de madeira e papel. Em outros pontos, o atentado ao meio ambiente é ainda mais absurdo: áreas virgens viram pequenas roças de feijão e milho.
Pela maneira como agem, os infratores dão ares de que conhecem a lei de crimes ambientais, apesar de transgredi-la. A floresta é destruída aos poucos, um a dois hectares por vez. Ao lado de plantações exóticas adultas existem outras menores e, não raro, um novo terreno onde mata nativa virou lenha para abrir espaço para mais árvores de florestamento.
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