O dólar negociado à vista na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) começou a segunda-feira em alta de 0,22%, cotado a R$ 1,6095 no primeiro contrato fechado esta manhã. A semana inicia com notícias desfavoráveis no Exterior e positivas no Brasil.

No quadro internacional, causa incômodo o resultado pífio do encontro dos países produtores e consumidores de petróleo, na Arábia Saudita, onde houve consenso de que os preços estão altos, mas discordância quanto aos fatores. E o único compromisso de aumento de produção veio da Arábia Saudita, que vai elevar a oferta em 200 mil barris diários.

A conseqüência é a continuidade da alta do preço da commodity, que nesta manhã era negociada na faixa de US$ 136 nos mercados futuros de Nova York e Londres.

Como o petróleo é o fator principal de pressão inflacionária ao redor do mundo, o cenário deve continuar como estava no final da semana passada para o mercado de moedas, com as atenções especialmente voltadas para a inflação e o nível de atividade dos países desenvolvidos, principalmente os Estados Unidos.

No câmbio doméstico, a cotação se divide entre as pressões do exterior e as perspectivas de ingresso de dólares no País, com os movimentos técnicos que envolvem a marca de R$ 1,60 por dólar para determinar o rumo das cotações. A avaliação dos operadores, no curto prazo, é de que eventuais valorizações do dólar continuarão a ser pontuais.