Os 300 megawatts(MW)/médios de energia que o Brasil começa a enviar neste sábado, dia 10, para a Argentina serão repassados ao Uruguai, que está em situação mais crítica.

Feita pelos argentinos, a solicitação recebeu sinal verde do governo brasileiro. Atualmente, o Brasil exporta para o Uruguai somente 72 MW/médios de energia - a capacidade máxima da linha de transmissão que interliga os dois países.

A quantidade de energia que será remetida para a Argentina - produzida por usinas termelétricas movidas a óleo diesel e combustível - poderá chegar a 800 MW/médios já no fim da próxima semana, anunciou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

A exportação de energia será possível porque no último dia 5 foram desligadas as termelétricas movidas a óleo combustível e a óleo diesel, que estavam em funcionamento no Brasil desde dezembro do ano passado, e geravam entre 2,2 mil e 2,5 mil megawatts médios (MW/médios).

O envio de energia será feito em caráter excepcional entre maio e agosto deste ano e estará condicionada à segurança de operação do Sistema Interligado Nacional. O volume de energia terá que ser devolvido ao Brasil entre setembro e novembro. A geração virá das hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste. Se houver redução dos níveis dos reservatórios em conseqüência da exportação de energia, isto não será considerado na formação do preço do mercado de curto prazo no Brasil.

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