| 06/02/2011 17h04min
As reformas propostas pelo regime do presidente egípcio, Hosni Mubarak, para superar a crise política no país são "insuficientes", considerou neste domingo a Irmandade Muçulmana, principal força de oposição no Egito.
O dirigente da irmandade, Saad Katatni, disse que as propostas apresentadas na reunião, pelo vice-presidente Omar Suleiman e outros representantes políticos, "não são suficientes" e que o encontro de hoje "foi apenas um primeiro passo".
Também opositor do regime, Mohamed ElBaradei, que regressou ao país para apoiar os jovens que iniciaram a revolta contra Hosni Mubarak, disse que não foi convidado para o diálogo entre a Irmandade Muçulmana e o governo.
Ele descreveu as discussões como "opacas". "Não fui convidado para participar das negociações, neste diálogo, mas sigo o que está acontecendo", disse ElBaradei.
As negociações entre o governo egípcio e a Irmandade Muçulmana começaram hoje. Além da irmandade participaram das negociações os partidos Wafd (liberal) e Tagammou (esquerda), membros de um comitê escolhido por grupos pró-democracia.
Desde 25 de janeiro, manifestantes fazem protestos nas ruas e exigem que o presidente egípcio, Hosni Mubarak, deixe o poder.
Na manhã deste domingo, um homem se ajoelhou e rezou em frente a um tanque, no Cairo
Foto:
Marco Longari, AFP
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