Cientistas da Universidade de Kioto, no Japão, encontraram uma resposta neurológica para o que seria a felicidade. Usando um aparelho de ressonância magnética, eles identificaram as regiões do cérebro ativadas em situações felizes.

De acordo com o estudo, o sentimento é uma combinação de emoções felizes com a satistação na vida que nascem no precuneus, uma região no lóbulo parietal. Os pesquisadores identificaram que as pessoas sentem a emoção de formas diferentes. Umas, ficam mais felizes do que outros quando recebem elogios, por exemplo. Psicólogos descobriram que fatores emocionais como essas e satisfação de vida constituem, juntos, a experiência subjetiva de "ser feliz".

Chorar durante filmes tristes deixa as pessoas mais felizes depois, diz pesquisa

Os participantes da pesquisa tiveram os cérebros escaneados através de uma ressonância magnética e, depois, responderam à questões sobre o quão felizes eles eram. Com as imagens, foi possível perceber que pessoas que são mais felizes possuem precuneus maiores.

Sexo uma vez por semana é suficiente para felicidade conjugal

— Vários estudos têm demonstrado que a meditação aumenta a massa cinzenta no precuneus. Esta nova visão sobre onde o sentimento acontece no cérebro será útil para o desenvolvimento de programas de felicidade com base em pesquisa científica — disse o líder da pesquisa, Wataru Sato.

Filósofo Fernando Savater fala sobre ética como ferramenta para a felicidade

Apesar de mapearem o local onde a felicidade nasce, os cientistas ainda não conseguiram descobrir qual é o mecanismo neural por trás do seu surgimento. Compreender esse mecanismo,segundo Sato, vai ser um grande trunfo para quantificar os níveis de felicidade objetiva.