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Itapema FM  | 12/11/2015 20h20min

Vale a pena comprar o iPhone 6S e o 6S Plus?

Conversamos com entendidos do assunto que usam o smartphone para avaliar as novas funções

Paula Minozzo  |  paula.minozzo@zerohora.com.br

Dois meses depois do evento em San Francisco, nos Estados Unidos, em que a Apple revelou ao mundo o iPhone 6S e 6S Plus, o smartphone chega às lojas do Brasil nesta sexta-feira.

Com preços que variam entre R$ 3.999 para o modelo 6S de 16GB a R$ 4.899 para o 6S Plus de 128GB, o investimento ficou além da realidade do consumidor brasileiro, que, pelas funções e opções mais acessíveis — e também pelo preço —, ainda prefere os smartphones com sistema Android. Entre as principais novidades dos iPhones 6S e 6S Plus, estão o 3D touch, um processador mais potente e a câmera de 12 megapixels.

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A propaganda feita pela Apple faz com que o produto pareça irresistível: "Só mudou uma coisa: tudo", diz no site. Com a alta do dólar, os produtos da Apple se tornaram artigos ainda mais luxuosos, considerados uma boa aquisição para profissionais que precisam um aparelho potente para trabalho ou heavy users que gostam de editar vídeos — que agora podem ser filmados em 4K — ou fotos no próprio gadget.

Quem já garantiu o modelo no Exterior antes do lançamento em terras brasileiras tece elogios, mas também acalma os fanáticos por tecnologia que estão ansiosos para trocar. Conversamos com entendidos do gadget da Apple que avaliam que os recursos lançados nos novos modelos não justificam o investimento para quem tem um orçamento limitado ou usa o smartphone para poucas funções, como acessar redes sociais ou tirar fotos nas horas vagas. Veja o que eles disseram sobre as novas funções do iPhone 6S e 6S Plus:




3D Touch traz praticidade


O pesquisador e professor da PUCRS Eduardo Pellanda cruza a linha entre usuário e especialista na marca da maçã. Todos os modelos de iPhone já passaram pelas mãos dele. Em Miami, ele comprou o iPhone 6S Plus, o grandalhão com tela de 5,5 polegadas. Ele ressalta a praticidade e utilidade do 3D Touch, tecnologia que identifica a intensidade do toque na tela para ativar diferentes funções. Nos apps como mail, WhatsApp e Instagram, não é nem ao menos preciso abri-los para escrever uma nova mensagem ou fazer uma atualização. Pressionando a tela com mais força, aparece uma opção de menu.



— Eu acho que vai essa função vai ter usos bem interessantes no futuro, como por exemplo, para games — avalia Pellanda.

Alessandro Salvatori, editor-chefe do Blog do iPhone, referência no assunto no Brasil,  considera a função como "viciante" no uso do dia a dia.

— Depois de um tempo, acostuma mesmo. No meu iPad, que não tem a função, eu me vejo tentando apertar a tela mais forte. No futuro tudo vai ser assim — opina.


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Câmera mais avançada e flash Retina ajudam nas selfies

O upgrade da câmera de 8 megapixels do iPhone 6 e 6 Plus para a de 12 megapixels do novo modelo deu mais qualidade às fotos, e principalmente às selfies, como indica Pellanda. Em maior qualidade, ficou mais fácil de editar, cortar ou dar zoom em algumas partes da imagem.  Já a tela de Retina HD ganhou também uma nova função: de flash. Quando a câmera frontal é ativada, um sensor detecta a quantidade de luz, sincronizando a tela para enviar a luminosidade ideal de acordo com o ambiente. 
— A qualidade das selfies mudou mesmo, ajudou a definir o contorno dos rostos - explica Pellanda.



A função das Live Photos, o recurso das "fotos animadas" foi supervalorizado pela Apple. A câmera captura 1,5 segundo de imagens antes e depois do clique. Apenas os iPhones 6s e 6S Plus tem o recurso, mas outros dispositivos da Apple podem visualizar as fotos em movimentos. Para Alessandro, a função é "bonitinha", mas nada que empolgue tanto.

— É legal de mostrar para os amigos, mas nada que mude a minha vida. Para fotografar crianças ou animais é legal, para não perder nenhum momento específico, mas não é algo que tenha me chamado atenção - completa.

Mais rápido, mas nem tanto

O chip A9 dos novos iPhones protemete desempenho e rapidez de processamento de um computador, mas ao mesmo tempo, duração maior da bateria, um problema que usuários da Apple estão cansados de reclamar. 

— Na velocidade em geral, não senti tanta diferença em relação ao 6. Com muitos aplicativos abertos, ele funciona de maneira mais rápida, mas nada muito notável. E sobre a bateria, dura o mesmo que o iPhone 6- diz Alessandro.

Já Pellanda, notou diferença na hora de outra de uma aplicação para outra, e elogiou a velocidade do dispostivo.

— É mais fluido, a velocidade melhor em relação ao anterior — completa.

Vale a pena substituir o modelo de iPhone 6 pelo 6S?

Provavelmente, não. A não ser que o alto preço não seja um fator decisivo, Alessandro recomenda que o usuário espere mais um tempo para trocar. 

— As funções deste ano em comparação ao do ano passado são interessantes, mas eu não trocaria agra. O novo iPhone não é uma revolução, mas uma evolução ao modelo anterior. Quem tem o 6, ou até mesmo o 5S, e está preocupado com o preço, sugiro não trocar — avalia Alessandro.

Quem está há alguns anos com um modelo antigo, como o 4S ou quer investir pesado em um smartphone premium, porém, o gaúcho dá o incentivo.
— Não vai se arrepender. Quem tem um  mais antigo e quer trocar, vai adorar a tela maior e a velocidade.

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