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Itapema FM  | 03/11/2015 17h01min

Estreia de "Supergirl" fortalece protagonismo da mulher nas séries inspiradas em HQs

Prima do Superman é a estrela do seriado que começa nesta quarta-feira no Brasil, depois de registrar a maior audiência entre as novatas da alta temporada da TV americana

Nathália Carapeços  |  nathalia.carapecos@zerohora.com.br

A capa é vermelha, a roupa, azul, e, no peito, está estampado o escudo com a letra S. Poderia ser o Superman, mas não é: quem veste a farda é a jovem Supergirl. A prima de Kal-El estrela a série homônima que estreia nesta quarta-feira, às 22h30min, na Warner.

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Com origem nos quadrinhos da DC Comics, no fim da década de 1950, a personagem integra a leva de recentes seriados inspirados em HQs. A lista é longa: Agents of S.H.I.E.L.D., Arrow, Gotham, The Flash, The Walking Dead, Constantine, Demolidor e por aí vai. A diferença aqui é a aposta nas aventuras de uma super-heroína — o que abre mais espaço para as protagonistas femininas dos quadrinhos na TV.

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— É uma tendência em tudo. Há mais destaque para as personagens nas próprias revistas, nos filmes e na televisão nos últimos anos. Já tem dois longas confirmados com super-heroínas (Capitã Marvel e Mulher-Maravilha). Percebe-se a tentativa de fuga do perfil tradicional do herói, reflexo de uma sociedade que está mudando na busca de um espaço maior para as mulheres — avalia Samir Naliato, criador e editor do site Universo HQ, uma das referências na área.


No início do ano, a história de Peggy Carter contada em Agent Carter abriu as portas para mulheres pularem das HQs rumo aos seriados nessa nova safra. Depois, foram anunciadas Supergirl e Marvel's Jessica Jones (com estreia prevista para 20 de novembro na Netflix). O movimento também sugere a busca das empresas por um público mais amplo. Na estreia de Supergirl nos Estados Unidos, há 10 dias, a audiência foi a maior entre as novatas da alta temporada até agora. Ainda assim, lembra Naliato, tudo gira em torno do lucro:

— Há a preocupação de diversificar o perfil dos espectadores. Por isso, estão tentando apresentar a mulher além da dama em perigo, com mais visibilidade. Também influencia isso o maior número de leitoras e artistas mulheres no mundo dos quadrinhos, que cresceu muito nos últimos anos.

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Em Supergirl, o foco parece ser o público mais jovem, no estilo que lembra Smallville (2001 — 2011). A história começa explicando quem é Kara Zor-El — visto que a garota não é lá tão conhecida —, interpretada por Melissa Benoist (Glee). Assim como o primo, ela escapou da destruição do planeta Krypton e veio à Terra quando criança. Aqui, Kara aprendeu a esconder os poderes sobrenaturais e leva uma vida normal. Com 20 e poucos anos, mora em National City e trabalha como assistente para a Catco Worldwide Media, da magnata Cat Grant (Calista Flockhart, de Ally McBeal e Brothers & Sisters). Mas tudo muda quando um desastre de avião torna inevitável o uso de suas habilidades ocultas.

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