Na semana da Páscoa, ZH separou quatro pesquisas que explicam como o chocolate influencia a saúde. Confira:

O consumo exagerado de chocolate pode estar ligado à dependência, de acordo com pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Segundo os cientistas, os alimentos altamente processados e ricos em gordura e açúcar causam efeito semelhante ao das drogas, como nicotina e álcool. No ranking elaborado pelos pesquisadores, o chocolate é o alimento mais viciante — seguido por sorvete, batata frita, pizza, biscoito, salgadinhos e bolo.

O chocolate é rico em magnésio. Fortes desejos de comer o doce podem indicar uma deficiência de um mineral vital para a pele e o cabelo. Além disso, os níveis do mineral caem durante a segunda metade do ciclo menstrual, o que sugere uma possível ligação com muitos dos sintomas da TPM.

Se você realmente precisa comer um chocolate, escolha um que contenha pelo menos 75% de cacau, pois, assim, o alimento conterá mais magnésio e menos açúcar. Uma opção mais eficaz são as nozes, mas vegetais verdes, arroz integral, pão integral e sementes de abóbora também podem ajudar na reposição dos níveis de magnésio.

O doce, com maior porcentagem de cacau, estimula o organismo a produzir serotonina. O cérebro, quando recebe essa substância, libera a sensação de prazer. A serotonina protege da depressão e da ansiedade.

A alfarroba, originária do Mediterrâneo, não é tão popular no Brasil quanto os doces à base de cacau, cultivado há séculos no país. Mas ela tem atraído mais simpatizantes com a divulgação de pesquisas que atestam suas qualidades nutricionais.

A alfarroba é isenta de cafeína e teobromina, estimulantes que, isolados ou em conjunto, podem causar dor de cabeça. Ela pode ser utilizada por pessoas com diabetes - mas é necessário ficar atento à composição dos produtos, pois mesmo que seu sabor seja naturalmente adocicado, alguns têm adição de açúcar. De forma geral, os doces com alfarroba também não contêm glúten, então, podem ser consumidos por celíacos. E, conforme indica a nutricionista Sálua Finamor, eles contêm polifenóis, substâncias antioxidantes que podem inibir a proliferação de células tumorais.