As luzes se apagam, as cortinas se abrem e há quem prenda a respiração até que as sapatilhas deslizem sobre o palco. O resto é com as estrelas da noite, bailarinos e bailarinas que enganam os limites do corpo diante de olhares atentos no Centreventos Cau Hansen, o coração do 32º Festival de Dança de Joinville.

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A Noite de Abertura, na noite desta quarta-feira, atraiu holofotes com um repertório à altura do que se espera do maior espetáculo do gênero no planeta. Onqotô e Parabelo foram as obras apresentadas pelo Grupo Corpo, de Belo Horizonte, com coreografias assinadas por Rodrigo Pederneiras e embaladas pelo ritmo de Tom Zé e Caetano Veloso.

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Pela desenvoltura e presença no palco, nem parecia que a companhia havia se apresentado pela última vez no Festival há 27 anos. Cumprida a missão de ser o cartão de visitas do evento, fica difícil imaginar que algum dos bailarinos mineiros queira esperar tanto tempo para o próximo encontro. 

E foi só o pontapé inicial. Mais dez noites de ritmos e performances estão garantidas até a Noite dos Campeões, no dia 2 agosto. 

— Vamos, a partir de agora, curtir esse Festival. Por isso, vocês, bailarinos, subam ao palco e o agigantem — disse o prefeito Udo Döhler diante de um Centreventos lotado.

Patrono-fundador da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, o senador Luiz Henrique da Silveira recitou um poema à arte e parafraseou a música-tema do Festival. Ely Diniz, presidente do Instituto Festival de Dança, destacou o estreitamento das relações do Festival com Joinville e região, observando que apresentações serão realizadas em Blumenau, Jaraguá do Sul, Pomerode e São Francisco do Sul.

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