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 | 02/08/2012 06h14min

Recuperação de embarcações atacadas por cupins no Museu do Mar está nos planos da FCC

Prioridade da gerencia é fazer um estudo sobre os casos

O presidente da Fundação Catarinense de Cultural (FCC), Joceli de Souza, diz que o maior problema econômico do Museu Nacional do Mar foi solucionado com a solicitação de 15 funcionários concursados, que passam a ser bancados pelo Estado — um gasto anual que chegará a R$ 800 mil.

— A FCC estava distante da gestão do museu e neste ano nos aproximamos de vez — garante Joceli.

Em dezembro de 2011, período de maior fluxo de turistas, o espaço chegou a ficar sem monitores para atender aos visitantes.

O segundo passo da FCC, que conta com a parceria da Associação Amigos do Museu Nacional do Mar, Prefeitura de São Francisco do Sul e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), será voltar forças para a manutenção do acervo. Grande parte das peças são em madeira, material que vem sofrendo com a ação de cupins.

— Estamos trabalhando com dois técnicos que vão estudar os casos e indicar a forma correta para solucionar este problema — conta o presidente.

— Outro ponto crítico, e oneroso, do museu é a instalação elétrica muito antiga e que precisa ser trocada.

O investimento para a recuperação das embarcações deve vir do Iphan, responsável pelo tombamento da edificação. De acordo com Bruno Brito, presidente da associação de amigos do museu, o órgão federal está prevendo investir cerca de R$ 300 mil para a restauração do acervo, mais R$ 200 mil na pintura do museu. Os valores serão aplicados ainda neste semestre.

Uma das peças mais importantes do acervo do museu, o barco Paritii, usado pelo navegador Amyr Klink na primeira travessia a remo do Atlântico Sul, foi um dos atingidos e está temporariamente fora de exposição. De acordo com a assessoria de imprensa de Amyr, o IAT foi levado para São Paulo para restauração.

O museu também recebeu investimento do programa federal Monumenta, voltado para cidades histórias. O local passou por três etapas de obras de recuperação, em 2005, 2009 e 2010, somando R$ 910 mil.

Um dos espaços onde o Monumenta agiu com mais intensidade foi na sala da Amazônia, destinada às embarcações da região. O telhado foi praticamente renovado. O restante do edifício recebeu novas estruturas, reboco, cobertura, rede elétrica, sanitários, esquadrias e piso de madeira.

A NOTÍCIA
Salmo Duarte / Agencia RBS

Museu do Mar passou por restaurações em 2005, 2009 e 2010
Foto:  Salmo Duarte  /  Agencia RBS


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hmin
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