| 11/01/2008 12h30min
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que libertaram Clara Rojas e Consuelo González de Perdomo, consideram que agora os esforços devem se dirigir à implantação do território desmilitarizado que o grupo exige como condição para negociar um acordo humanitário com o Governo. 
Em comunicado datado de quinta-feira, das montanhas da Colômbia, e divulgado no site da Agência Bolivariana de Imprensa (ABP), o secretariado — comando central — mantém sua condição de retirada de tropas das localidades de Florida e Pradera. 
Os insurgentes disseram que as duas localidades devem ser o palco do diálogo Governo-Farc para o acordo e a materialização da troca, que tornará possível a libertação de todos os prisioneiros em poder das forças adversárias. São os cativos na montanha (os reféns) e os guerrilheiros presos nas prisões do regime, incluindo Sonia e Simón (extraditados aos Estados Unidos), reiteraram as Farc, que pretendem trocar 43 seqüestrados por 500 rebeldes 
presos. 
As Farc 
disseram que, com a entrega de Rojas e Consuelo González, honraram sua palavra e o compromisso com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, a congressista colombiana Piedad Córdoba e a comunidade internacional. 
— Se o menino Emmanuel não está nos braços de sua mãe é porque o presidente (Álvaro) Uribe Vélez o mantém seqüestrado em Bogotá — sustentaram as Farc, ao se referir à permanência da criança em um albergue infantil do Estado. 
Os insurgentes pediram a Uribe que o liberte para que todos possam comemorar este fato. 
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