| 14/07/2008 18h06min
A Organização das Nações Unidas rejeitou oficialmente o apelo do ex-banqueiro Salvatore Cacciola para não ser extraditado de Mônaco ao Brasil. O relator especial da ONU para Tortura, Manfred Nowak, confirmou nesta segunda-feira que não aceitou o recurso do ex-dono do Banco Marka. 
Cacciola, em sua petição à ONU, alegou que não poderia ser extraditado com medo de ser torturado nas prisões brasileiras. A ONU, contudo, negou-se a impedir a extradição e o caso foi tratado como uma tentativa dos advogados de evitar a todo custo a ida de seu cliente ao Brasil. 
Os advogados se basearam no fato de que a ONU chegou à conclusão de que há tortura "generalizada" nas prisões do País. Mas Nowak recusou-se a considerar a possibilidade de manter Cacciola em Mônaco. 
Segundo a porta-voz do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, Praveen Randhawa, esse não seria um motivo para bloquear a ida do ex-banqueiro de volta ao Brasil. 
— O pedido não 
tinha base — afirmou. 
Ela informou ainda 
que isso não significa que seu caso esteja arquivado. Em novembro, o Comitê contra a Tortura da ONU poderá avaliar se de fato Cacciola está ou não sendo torturado em uma eventual prisão no Brasil. 
— Mas não significa que ele não será extraditado — afirmou.
 
							
							
								Para não ser extraditado, ex-banqueiro alegou que poderia ser torturado no Brasil
								
									Foto: 
									Cacalos Garrastazu 
									
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									Zero Hora 
								
							
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