| 08/04/2008 13h44min
O plenário da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista dos Cartões Corporativos, que assistiu nesta terça-feira ao depoimento do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, se agitou com a revelação feita pelo deputado Vic Pires (DEM-PA) de gastos de US$ 8,71 mil com alimentação e bebidas a bordo do Airbus presidencial, durante viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva a Nova York, nos dias 23 e 24 de setembro de 2007. 
Sem apresentar documentação nem revelar as fontes do dado, o paraense acrescentou que o ecônomo (funcionário encarregado de contratar e pagar bens e serviços) do Palácio do Planalto reservara US$ 50 mil para despesas da viagem, tendo devolvido US$ 15. 
— Não tenho nada contra o presidente Lula e seus ministros comerem dentro do avião, mas por que dados como esses continuam sigilosos? — indagou. 
O deputado Sílvio Costa (PMN-PE), da base aliada, reagiu pedindo que o parlamentar da 
oposição fosse investigado e revelasse 
sua fonte da informação. Em seu depoimento, o general Jorge Félix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, manteve a posição do Planalto de que gastos do presidente da República são sigilosos. 
— Todos os dados que possam acarretar redução do grau de segurança do presidente são sigilosos — declarou, acrescentando que os dados do suposto dossiê com despesas do casal Fernando Henrique e Ruth Cardoso também são sigilosos, porque revelam rotina e procedimentos. 
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