Verão | 20/01/2011 03h12min
A pedaladas, a estudante Cláudia Farias chega à orla, com a amiga Martha Senna na carona.
Da cestinha, as duas tiram as toalhas, estendidas a 10 metros do vaievém das ondas. Na praia do Cassino, transporte e lazer andam de bicicleta. A mania por pedalar faz parte da cultura do balneário no sul do Estado.
Em comboios, grupos de amigos aproveitam a geografia para circular pela praia. Driblam o fluxo intenso de carros, praticam exercício e não poluem. No verão, o colorido das bicicletas monta um mosaico sobre rodas, em preto, verde, vermelho, azul, amarelo.
— Aqui a areia é durinha, o terreno é plano e sobra espaço. É um convite para pedalar — reconhece Cláudia, 18 anos, há três com sua bike rosa pink, companheira de passeios diários por uma faixa de quatro a seis quilômetros de praia, da Iemanjá aos molhes da Barra.
O hábito de pedalar também contagia adultos e idosos, adeptos da prática com o entardecer como moldura. O trânsito das bikes logo denuncia que o Cassino tem seu modelo preferencial — sem marcha, com bagageiro, cestinha, quadro reforçado e banco confortável.
Além disso, precisa ser forte, de aço, para resistir ao vento, à areia e à maresia. De cada 10 bicicletas vendidas em uma loja especializada de Rio Grande, nove atendem à descrição.
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O hábito de pedalar contagia crianças, adultos e idosos, principalmente no final da tarde
Foto:
Eduardo Beleske, Especial