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A chave para a beleza pode estar em uma boa noite de sono. Pelo menos é o que diz a pesquisa divulgada esta semana no British Medical Journal, que pela primeira vez respalda cientificamente o conceito de sono da beleza.

O estudo, de John Axelsson, do Instituto Karolinska, da Suécia, investigou as relações entre o sono e as percepções de beleza e atratividade. Vinte e três participantes, entre 18 e 31 anos, foram fotografados entre 14h e 15h em duas ocasiões: uma vez depois de terem dormido normalmente e outra tendo sido privados do sono. Fumantes foram excluídos da pesquisa e não foi permitido beber bebida alcoólica dois dias antes do experimento.

As fotos foram tiradas a uma distância fixa da câmera, com os participantes ao natural, sem maquiagem e de cabelos soltos. Nas sessões, os pesquisadores pediam que as pessoas ficassem relaxadas e com expressões faciais neutras para as fotos.

Sessenta e cinco observadores, sem saber do status das fotos, fizeram um ranking por atratividade escolheram se os indivíduos pareciam saudáveis e cansados ou não.

Os pesquisadores concluíram que os sinais faciais das pessoas privadas do sono afetaram a beleza e os julgamentos de atratividade, saúde e cansaço.