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 | 24/11/2008 13h40min

Conheça os padrões de beleza de cada época

Gordinhas já fizeram sucesso em outros tempos

Vanessa Bencz  |  vanessa.bencz@an.com.br

O que foi bonito ontem pode não ser considerado bonito hoje. Durante a Renascença, por exemplo, as gordinhas abalaram as estruturas com suas fartas curvas. Tinham tanto orgulho das sobras, que as exibiam – sem roupas e sem o menor pudor – para que os melhores artistas da época as imortalizassem em pinturas. O quadro “O Nascimento de Vênus” (1), por exemplo, pintado por Sandro Botticelli no século 15, mostra uma rechonchuda deusa da beleza, cheia de curvas generosas.

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Depois das melindrosas da década de 20, a atriz alemã Dita Parlo (2) fez sucesso no filme “O Atalante”, nos anos 30, com seus olhos expressivos e muito charme. Assim ela é lembrada até hoje como um exemplo de beleza natural.

Quem é que não conhece os desenhos que mostram mulheres sensuais exercendo simples atividades domésticas? As pin-ups, modelos que começaram a ser produzidas em grande escala na década de 40, exercem um forte atrativo na cultura pop até hoje. Destinadas à exibição informal, são um tipo leve de pornografia. A atriz americana Betty Grable (3), considerada o padrão de beleza dos anos 40, inspirou inúmeras pin-ups.

Na década de 50, Marilyn Monroe (4) marcou época com suas coxas generosas e seios fartos. Tinha 1,67 m de altura, 94 cm de busto, 61 cm de cintura e 89 cm de quadril. Com essas medidas, seria impossível Marilyn se tornar uma modelo hoje em dia. Mas na época foi mais do que um padrão de beleza: foi um símbolo sexual. No Brasil, na mesma década, Marta Rocha (5) tornou-se miss Brasil com 98 cm de busto e 100 de quadril, números hoje bem distantes do esperado nas passarelas.

Dez anos depois, o ideal de beleza inverteu-se completamente. Em meados dos anos 60, a londrina Twiggy (6) levou por água abaixo toda a beleza da fartura com seu corpo esquálido. Com 1,57 de altura e 42 kg, cabelos claros e curtinhos, ela virou febre entre as adolescentes. Hoje, com 53 anos e nove quilos a mais, lançou o livro “A Guide to Looking and Feeling Fabulous Over Forty” (em português, “Um Guia para Parecer e se Sentir Bonita Depois dos Quarenta”).

A década de 70 é lembrada como a época do movimento hippie, que pregava liberdade, paz e amor. Foi quando surgiram também ações de defesa do meio ambiente e uma série de revoluções comportamentais embaladas pelo rock and roll. Ativistas como Jane Fonda (7) e Brigitte Bardot (8), não tinham mais do que 1,70 m de altura e tinham menos de 60 kg. No Brasil, Sonia Braga (9) estourava na pele da sensual protagonista de “Gabriela”.O final dos anos 90 foi o momento de Kate Moss (12) reformular o conceito de símbolo sexual. Andrógina, deixou muitos marmanjos confusos com sua beleza indefinida. Começa para valer a moda da magreza e dos inibidores de apetite. A moda investia com força em corpos magros, com aparência de doentes. Foi o momento de Cindy Crawford (13) fazer sucesso também. Uma curiosidade é que, no início da carreira, recomendaram que a modelo retirasse o sinal que tem junto à boca por ser considerado fora dos padrões de estética. Ela recusou a sugestão e, hoje, o sinal faz parte da sua imagem, é uma de suas marcas.

Foi na década de 80 que a preocupação com o corpo e a saúde fez com que as academias começassem a ficar lotadas. Um modelo a ser seguido era Madonna (10), ícone da música pop no momento. Seu corpo não era feminino naturalmente, mas sim moldado com sessões de aeróbica, musculação e dietas. A mulher dos anos 80 era magra, musculosa e ambiciosa. No Brasil, Xuxa (11) se adequava a essa idéia e foi copiada por muitas garotas da época.

O final dos anos 90 foi o momento de Kate Moss (12) reformular o conceito de símbolo sexual. Andrógina, deixou muitos marmanjos confusos com sua beleza indefinida. Começa para valer a moda da magreza e dos inibidores de apetite. A moda investia com força em corpos magros, com aparência de doentes. Foi o momento de Cindy Crawford (13) fazer sucesso também. Uma curiosidade é que, no início da carreira, recomendaram que a modelo retirasse o sinal que tem junto à boca por ser considerado fora dos padrões de estética. Ela recusou a sugestão e, hoje, o sinal faz parte da sua imagem, é uma de suas marcas.

Não há dúvidas de que o padrão de beleza atual é Gisele Bündchen (14), com seu 1,80 m de altura e 52 kg. Apesar da magreza, ela demonstra ser saudável. Em 1999, a revista “Vogue” americana afirmou que graças a ela houve o retorno da modelo sexy, pois ela marcou o fim de uma tendência de modelos de aspecto pouco saudável. Gisele foi considerada a garota mais linda do mundo pela revista “Rolling Stone”. Mas existe quem questione se Gisele é mesmo tudo isso. Seu nariz pronunciado geralmente é alvo de comentários. O fato é que charme ela tem, e muito.

A NOTÍCIA
Divulgação / 

Coxas generosas e seios fartos de Marilyn Monroe marcaram época
Foto:  Divulgação


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