Internet | 17/02/2009 16h43min
Metade das acusações contra os fundadores do Pirate Bay, um dos maiores buscadores de arquivos por Torrent da internet, foram retiradas no segundo dia do julgamento que se realiza desde essa segunda na Suécia.
O processo contra Gottfrid Svartholm Warg, Peter Sunde Kolmisoppi e Fredrik Neij envolve a quebra de direitos comerciais sobre arquivos digitais de filmes, músicas e softwares.
Entre as acusações retiradas está a de facilitar a quebra de direito autoral, pela cópia e distribuição de materiais sobre copyright. Resta agora, segundo o site PCWorld, a acusação de assistir a disponibilização de BitTorrents para download ilegal.
Segundo o PCWorld, a acusação não pode usar arquivos torrent como evidência na corte, já que muitos screenshots utilizados no julgamento não relacionaram o site à atividade ilegal, o que fez um buraco nos argumentos da acusação.
A investida contra o PirateBay envolve nomes de peso na indústria do entretenimento – Universal, Warner Bros, MGM, EMI, 20th Century Fox, Colombia Pictures, e Sony BMG – todos com o claro objetivo de fechar o Pirate Bay e ganhar US$ 13 milhões dos fundadores.
Para os copyritght holders, o site é criminoso e lucra facilitando a distribuição de milhões de arquivos protegidos por leis de direitos autorais.
Em desafio às acusações, o Pirate Bay mais uma vez recorreu ao humor. Conhecido por debochar das acusações e ameaças de processos, o site substituiu o seu tradicional logo de navio pirata por um desenho de Tom Cruise e advogado sueco Monique Wadsted.
Tanto os acusados quanto os acusadores acreditam que o processo pode ser decisivo na polêmica mundial sobre o download gratuito de arquivos digitais.
Pirate Bay recorreu ao humor no logo durante o julgamento na Suécia
Foto:
Reprodução, Pirate Bay.org
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