| 01/01/2009 12h22min
A ex-presidente e diretora-geral da maior fabricante láctea chinesa envolvida na adulteração de leite, que matou pelo menos seis bebês e atingiu outros 294 mil, reconheceu que sabia da presença de melamina tóxica em seus produtos desde maio, mas que não informou até agosto as autoridades sobre o caso.
Tian Wenhua, de 66 anos de idade e ex-presidente do Grupo Sanlu, passou essa quarta, último dia de 2008, sentada durante 13 horas no banco dos réus, informou nesta quinta-feira, dia 1º, o diário oficial China Daily.
Tian testemunhou perante os juízes que sabia que os produtos da firma estavam adulterados desde maio, e se declarou culpada de produzir e vender produtos falsos ou que descumprem as normas de segurança, segundo a agência de notícias Xinhua.
A ex-presidente e os outros três ex-diretores da Sanlu que nessa quarta testemunharam no tribunal de Shijiazhuang, na província de Hebei, podem ser condenados à prisão perpétua, embora o
jornal assinale que Tian pode ser
sentenciada à morte.
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