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 | 05/12/2008 10h02min

Fogaça defende referendo para Pontal do Estaleiro

Segundo o prefeito, interesses da cidade irão se sobressair aos dos empreendedores

Atualizada às 10h57min

Em entrevista à Rádio Gaúcha na manhã desta sexta-feira, o prefeito José Fogaça se mostrou favorável à sugestão dos vereadores para a realização de um referendo popular:

— É uma sugestão difícil de não aceitar, porque tem um conteúdo profundamente democrático. O que os vereadores estão dizendo é que uma decisão como esta, que mexe em valores da cidade, elementos históricos e urbanísticos, deve ser feita em um nível mais elevado, que é a própria população através de um referendo.

Nesta quinta-feira, os 20 vereadores que votaram a favor do projeto sugeriram que, caso o prefeito vete a matéria, o Executivo devolva a redação final sem alterações e inclua um artigo: que a lei só entre em vigor após a realização de um referendo popular.

Questionado se um período maior para discussão não faria com que empreendedores desistissem do projeto, Fogaça afirmou que a prioridade são os interesses de Porto Alegre:

— Não se trata de uma questão de verificar qual é o interesse do empreendedor, mas o interesse da cidade.

O Projeto do Pontal do Estaleiro, que altera o regime urbanístico da área conhecida como Estaleiro do Só, localizada na zona sul da Capital, foi aprovado em sessão tumultuada na Câmara de Vereadores em novembro. Fogaça tem até o dia 22 de dezembro para vetar ou sancionar a matéria. Caso a sugestão dos vereadores seja acatada pelo prefeito, o plebiscito seria realizado junto às eleições de 2010.

Os projetos de Grêmio e Inter para construção e remodelação dos estádios devem ser votados nos próximos dias pela Câmara de Vereadores.

— Estes projetos têm um conteúdo de urgência, que é a exigência da Fifa que sejam apresentados os projetos dos estádios até o dia 15 de janeiro. Há uma urgência que se impõe à Câmara. Realmente pode haver uma comparação, mas eu creio que a Câmara vai saber distinguir — destacou o prefeito. A altura dos prédios proposta pelo Inter na orla do Guíba seria de 70 metros, quando a máxima permitida na cidade hoje é de 52 metros.

Conheça o projeto para o local:

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