| 03/03/2008 20h35min
O corpo de outro guerrilheiro, encontrado com vários tiros nas costas, eleva para 21 o número de mortos no ataque realizado no sábado passado por militares colombianos contra um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano, informou um oficial do Exército. 
O oficial equatoriano, que pediu para não ser identificado, contou em Nueva Loja, a capital da província de Sucumbíos, que o corpo foi encontrado na manhã desta segunda-feira a centenas de metros do acampamento, na corrente de um riacho e com vários disparos nas costas. 
Ele disse que a vítima tentava fugir quando foi atingida por tiros dos soldados colombianos, que fizeram uma incursão em território do Equador, a três quilômetros da fronteira, no sábado passado, após fazerem um bombardeio aéreo do acampamento. 
Os militares colombianos levaram ao país o corpo do porta-voz internacional das Farc, Luis Edgar Devia Silva, apelidado de Raúl Reyes, morto 
na operação, e o de Guillermo Enrique 
Torres, chamado de Julián Conrado, um ideólogo do grupo armado. 
Após isso, os soldados colombianos deixaram os 19 corpos achados até agora e três guerrilheiras feridas, uma deles mexicana e estudante de Filosofia, que foram levadas a Quito, onde se recuperam no Hospital Militar da capital equatoriana. 
Os 19 corpos, que foram transferidos da floresta até a cidade de Nueva Loja, são aguardados hoje em Quito, onde serão necropsiados e devem ser entregues a seus parentes. Caso contrário, serão enterrados no Equador. 
No sábado as autoridades equatorianas divulgaram que 17 pessoas tinham morrido, mas domingo o presidente do Equador, Rafael Correa, elevou o número para vinte. 
Hoje, o ministro da Defesa do Equador, Wellington Sandoval, disse que os mortos eram 21, mas não explicou como o número tinha aumentado.
 
							
							
								Militares equatorianas observam os corpos de guerrilheiros das Farc em Angostura, no Equador
								
									Foto: 
									José Jácome, EFE
									
										 / 
									
									EFE
								
							
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