Drenagem e brita praticamente resolveram os alagamentos na praça de alimentação do Acampamento Farroupilha, em Porto Alegre.

A paciência dos piqueteiros com os empoçamentos, porém, continua sendo colocada à prova em outros setores do Parque Maurício Sirotsky Sobrinho.

Em frente ao Piquete Cruz de Lorena, Renato Moura observa os destroços do que seria um bueiro para escoamento da água da chuva, que sempre marca presença no parque durante o evento farroupilha. Um peão se aproxima e sentencia: um caminhão passou por cima da estrutura e a esmagou. Agora, não suga uma gota de água.

— Está entupido assim desde o início do acampamento. Se chover mais, vamos ficar debaixo d’água — alertou Moura.

Não muito distante dali, a situação é diferente. No centro do acampamento, as reclamações sobre a chuva não chegam. Na semana passada, o Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) eliminou a formação de poças e mais poças que há um ano molhavam calçados e bordas de calças dos que preferiam passear pelo parque sem botas.

— Está muito melhor do que no ano passado. Fizeram a drenagem e botaram muita brita — comemorou Artur Lopes Filho, enquanto preparava um chimarrão na tenda da erva-mate Barão.

> Assista aos depoimentos dos piqueteiros:

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