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Sobre o programa

50 anos sem Getúlio - o dia em que o Brasil parou

24 de agosto de 1954: um tiro muda a História e paralisa o Brasil. O presidente Getúlio Vargas se suicida, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro. Comoção nacional, tristeza e revolta, tumultos e depredações no Rio e em Porto Alegre.

50 anos sem Getúlio - o dia em que o Brasil parou, com roteiro e direção de João Guilherme Barone, foi produzido em 2004 pelo Núcleo de Especiais da RBS TV.
O especial apresenta a trajetória de Getúlio no Rio Grande do Sul, do início de sua vida pública, traçando um panorama de sua passagem pela Assembléia, como Deputado Estadual e momentos cruciais de sua vida, como a Revolução de 30, a decretação do Estado Novo; além da sua deposição em 1945, o período em que esteve recluso na Fazenda Itu e a sua volta.

50 anos sem Getúlio apresenta uma reconstituição da última reunião ministerial, gravada no salão dos banquetes do Palácio do Catete, onde realmente aconteceu o encontro. Outro momento de emoção é quando Carlos Cunha, ator que interpreta Vargas, encena o suicídio do presidente na cama e no quarto onde Getúlio acabou com sua vida.

Com participação especial da atriz Suzana Saldanha, o documentário tem depoimentos de jornalistas, escritores, historiadores e descendentes de Getúlio, como as netas Celina Vargas do Amaral Peixoto e Edith Vargas, o sobrinho Viriato Vargas. Guilherme Arinos, secretário pessoal de Getúlio, de 1942 a 1954 que aos 89 anos de idade também concedeu um depoimento exclusivo para esse programa. Outros destaques são os depoimentos do jornalista Flávio Tavares, que conheceu pessoalmente o presidente; o general José Acioly, com 85 anos, que foi Ajudante de Ordens do presidente e acompanhou os episódios; e os jornalistas Juremir Machado da Silva e José Augusto Ribeiro, pesquisadores da obra de Getúlio Vargas.

As gravações foram realizadas em Porto Alegre (Assembléia Legislativa, Palácio Piratini e Faculdade de Direito), Rio Pardo, (Escola Militar, onde Getúlio Vargas estudou), São Borja, no Rio de Janeiro (Palácio do Catete e Assembléia Legislativa) e em Petrópolis (Palácio Rio Negro e Museu Imperial).