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A Educação Precisa de Respostas  | 12/05/2014 10h33min

Correção de fluxo com qualidade é possível?

Especialista fala sobre a experiência de um escola de Itajaí

Na Escola Básica Arnaldo Brandão, localizada no bairro Barra do Rio, em Itajaí, os alunos com defasagem idade/série estão participando de um trabalho diferenciado: "Integrar: Programa de Aceleração da Aprendizagem" regulamentado pela Resolução COMED/CP nº. 01, de 24 de abril de 2012, que cria na escola "espaços aprender" e busca recuperar os conhecimentos de Matemática (Professor Rafael Borini¹), Língua Portuguesa (Professora Denise Zanon), Ciências, História e Geografia não assimilados no momento oportuno.

Os alunos frequentam o turno regular de aula e no contraturno participam do Integrar. Uma das vantagens do projeto é o baixo número de alunos e o fato de haver dois professores constantemente em sala, o que facilita na logística e divisão das atividades e a possibilidade de realizar orientações individuais com maior frequência.

Trabalhar com discentes com esse perfil de dificuldade e muitas vezes comportamentos diferentes dos demais colegas de classe apresenta-nos grandes desafios como a falta de autoestima que os alunos possuem, sendo estimulada, muitas vezes, pelos próprios colegas de classe, com constantes agressões verbais e ofensas pelas reprovações.
Então nos questionamos: io que podemos fazer para melhorar a autoestima e o vocabulário dos alunos? Pensamos em envolver conteúdos e habilidades das disciplinas de Matemática, História e Língua Portuguesa. A resposta para tal questão veio pelo próprio nome da escola. Para criar um sentimento de pertença pelo local e desenvolver a autoestima, o aluno precisa conhecer e cuidar do espaço em que vive/estuda.

Aproveitando ainda o aniversário da unidade escolar, propomos algumas atividades relacionadas à escola e seu patrono "Arnaldo Brandão". Dessa forma, estudamos um pouco a história da escola, pesquisamos poemas produzidos por Arnaldo Brandão. Além disso, para refletir sobre a conservação do patrimônio público, construímos um modelo em escala, o que exigiu dos alunos uma série de habilidades, além de muita concentração e coordenação motora.

É preciso frisar que ao trabalhar com um projeto, primeiro precisamos fundamentar os alunos em algumas questões, que são realizadas durante a construção dos materiais, como os conteúdos de Matemática (formas geométricas, planificações, unidades de medida, conversão de unidades, área, dentre outras). Com base em um esforço coletivo, cada membro da classe construiu uma etapa do nosso modelo, mostrando aos demais alunos que qualquer pessoa, não importando se reprovou ou não, consegue realizar um trabalho com paciência e de forma coletiva.

Por mais que o resultado final possa não ser o mais belo de todos, para esses poucos alunos demonstra que podem sonhar com algo mais. A nós educadores cabe plantar sonhos e cultivá-los juntamente com os alunos, desenvolvendo habilidades e competências.

 

Divulgação / 


Foto:  Divulgação


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