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A Educação Precisa de Respostas  | 11/03/2014 06h09min

Projeto irá financiar boas ideias na educação no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina

Objetivo da iniciativa do Grupo RBS é transformar a realidade dos estudantes

Heloísa Aruth Sturm  |  heloisa.sturm@zerohora.com.br

Uma horta, uma oficina teatral, um programa de rádio, um grupo de contadores de história. Estes são apenas alguns exemplos de iniciativas adotadas com sucesso em escolas públicas gaúchas, que conseguiram envolver alunos, pais, professores e a comunidade, transformando a realidade dos estudantes. Mas a falta de recursos pode ser um empecilho para que boas ideias sejam implantadas nas instituições.

Para ajudar a colocar em prática iniciativas como estas, será lançado hoje o projeto Vestindo a Educação, com o objetivo de viabilizar ações de baixo orçamento nas escolas públicas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

— A medida do sucesso de uma campanha de mobilização é o quanto a comunidade se engaja. Queremos estimular a participação da comunidade e daquelas pessoas que têm pequenos projetos e ações. Nós vemos o quanto é decisivo para a escola ter um ambiente sadio e que motive as crianças a aprender — afirma Lucia Ritzel, gerente-executiva da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho.

Um exemplo de como pequenas ações podem mudar a realidade dos estudantes está na Escola Municipal Marcírio Goulart Loureiro, na Capital. Desde 2007, um grupo de contadores de história formado por 20 alunos com idades entre oito e 14 anos se reúne semanalmente na biblioteca da instituição.

Orientados pelas professoras Ester Aller e Danitza Lerotic Becker, os estudantes aprendem técnicas vocais, afinação e trabalho de palco, enquanto fazem uma criação coletiva em cima de poesias e outros textos literários, resultando em encenações e novas músicas.

— Temos crianças com dificuldade de leitura que, à medida que começam a interagir com os demais, saem daqui grandes leitores. A família também começa a valorizar mais. Ela vê essa criança com um outro olhar, de artista — explica a professora Ester.

Na Escola Municipal Mario Quintana, na Restinga, a professora Gabriela Greco mantém um grupo de 25 alunos entretido em oficinas teatrais. No ano passado, os estudantes criaram e encenaram duas peças, com direito a apresentações em curta temporada para pais, alunos e a comunidade. As histórias foram elaboradas pelos próprios alunos, a partir de exercícios de improvisação. O trabalho de Gabriela também incentiva a leitura, e os estudantes já se tornaram fãs de Shakespeare.

— As famílias adoram poder saber que os filhos estão ocupados, e os alunos começam a se identificar com as atividades e a se envolver. A gente não deixa de trabalhar porque os recursos não vêm, mas, quando se tem verba, é possível qualificar esse trabalho. Para os alunos também, porque tem essa questão da autoestima, de valorizar o que eles fazem ali.

Pequenas iniciativas como estas contribuem para mudar o universo escolar. O objetivo da campanha Vestindo a Educação é dar apoio financeiro para que as boas ideias possam ser implantadas.

O projeto é uma iniciativa do Grupo RBS e da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, em parceria com a Lojas Gang e a CWI Software.

FIQUE POR DENTRO

É possível participar de três diferentes formas da campanha Vestindo a Educação. Acesse o site www.monstrinhosrbs.com.br/vestindoaeducacao e siga os passos

1. Inscreva o seu projeto: preencha o formulário, anexe uma foto e escreva uma frase de até 140 caracteres que resuma o trabalho. Cada pessoa física poderá inscrever somente um projeto por instituição.

2. Vote no seu projeto preferido: você pode votar quantas vezes quiser.

3. Compre a camiseta da campanha: quanto mais camisetas forem vendidas, mais projetos receberão dinheiro.

Poderão concorrer projetos de instituições públicas nos temas:

- Incentivo à leitura

- Melhoria do ambiente escolar

- Melhoria da gestão escolar

- Engajamento dos pais na vida escolar do aluno

- Os projetos serão escolhidos pelo público, por votação online. Os ganhadores receberão até R$ 2 mil para implantá-los. Será beneficiado somente um projeto por instituição. Em caso de duas (ou mais) iniciativas da mesma escola entre os mais votados, somente a ideia que tiver mais votos receberá o recurso.

- Serão contemplados, no mínimo, oito projetos. Porém, quanto mais camisetas forem vendidas, mais iniciativas receberão o dinheiro

para serem implantadas, e, assim, mais ideias também poderão sair vencedoras.

Você pode acompanhar no site, em tempo real, a quantia arrecadada para o financiamento dos projetos.

- Um "termômetro de doações" estará disponível indicando o número de camisetas vendidas.

O CRONOGRAMA

11/03 a 25/03 — Inscrições

27/03 a 09/04 — Período de votação online

11/04 — Divulgação dos vencedores

R$ 25 é o valor de cada camiseta. Há duas opções: do Bicho-Papão e do Boi da Cara Preta. O estoque é limitado

Diego Vara / Agencia RBS

Desde 2007, contação de história acontece na biblioteca da Escola Municipal Marcírio Goulart Loureiro
Foto:  Diego Vara  /  Agencia RBS


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