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Educação Básica  | 17/02/2014 11h06min

Escolas da rede privada de ensino voltam às aulas nesta segunda-feira

Calendário oficial aponta para quarta-feira o retorno, mas algumas instituições preferiram se antecipar

Mesmo que o calendário oficial da rede privada de ensino aponte para a quarta-feira o início do ano letivo, algumas escolas decidiram se antecipar à data e abriram as portas já nesta segunda-feira. Nas ruas, foi possível notar o retorno das vans escolares, utilizadas de forma emergencial durante a greve dos rodoviários da Capital.

Com camisetas nas cores verde e amarelo em alusão à Copa do Mundo, professores e monitores do colégio La Salle Dores, no centro de Porto Alegre, recepcionaram alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio.

Os mais novos teimavam em soltar as mãos dos pais até a entrada da sala de aula. Alguns choravam. Outros, só levados no colo para um último momento de carinho. Foi o caso de Francinne Ayres, de quatro anos, aluna da pré-escola. Antes de se juntar à companhia dos colegas, lançou um olhar à mãe Fabiane que qualquer um se derreteria.

— No primeiro dia é sempre assim. Ela passou as férias em atividades aqui. Rapidinho ela já se liberta — conta a engenheira.



Na sala do 2º ano do Ensino Fundamental, um menino avisou: "Dá pra tirar foto, mãe!". Bruno queria jogar bola. Aline, desenhar. Já Ana Gabriela não sabia o que fazer, com as duas mãos erguidas sinalizando dúvida.

Mais arredios a fotos e entrevistas, os alunos do Ensino Médio encontraram salas de aula diferentes para este ano. Resultado de um projeto-piloto realizado em 2013, os ambientes estão coloridos, com mesas compartilhadas e pufes, formando um ambiente integrado ao ensino do professor.

— Queremos passar a ideia de liberdade com responsabilidade. A cada dia, os alunos serão desafiados pelos professores, com uma visão empreendedora. Poderão trazer os próprios computadores para a sala — resume a diretora do La Salle Dores, Fabiane Franciscone.

Com a Copa do Mundo, a escola terá férias na última semana de julho e manterá o calendário normal. Nos dias de jogos do Brasil, um telão será montado no pátio para os alunos assitirem, conforme a diretora.

Rede particular

Algumas escolas de Porto Alegre e da Região Metropolina começam nesta segunda. A maior parte dos 600 mil alunos da rede privada tem o seu início previsto para quarta-feira. Na Capital, muitos colégios já preveem três dias a mais no calendário para repor as aulas perdidas nos dias dos jogos na Capital.

— Teremos aula normal durante a Copa. Como existe a possibilidade de a prefeitura determinar que seja feriado nos dias dos jogos em Porto Alegre, orientamos as escolas que deixassem esse dia como não-letivo — disse o presidente do Sinepe, Bruno Eizerik.

Rede estadual

Os 1,050 milhão de alunos retomam no dia 24. O Estado aguarda definição da prefeitura quanto ao ponto facultativo ou um possível decreto de feriado na cidade nos dias de jogos. Para as partidas da Seleção, também é aguardada uma definição presidencial sobre o decreto ou não de feriado. Vera Ramaro, diretora pedagógica da Secretaria Estadual de Educação, afirma que não haverá recesso no Estado em função da Copa.

— Isto não significa que as escolas não acompanhem os jogos. Cada escola vai organizar o seu calendário. Se a presidente decretar feriado ou ponto facultativo, as escolas não vão trabalhar naqueles dias específicos — explica Vera.

Rede municipal

No próximo dia 26, é a vez dos 50,6 mil alunos de Porto Alegre retomarem as atividades — os professores retornam dois dias antes para o planejamento letivo. Os outros 881,1 mil estudantes do restante dos municípios gaúchos estão com volta prevista para o dia 24.

Nas escolas de Porto Alegre, cidade-sede do campeonato, não haverá aula nos dias 18, 25 e 30 de junho. Nos dias dos jogos do Brasil, as escolas estão sendo estimuladas a transmitir as partidas por televisores ou telões.

A prefeitura da Capital abriu a opção para que trabalhassem 10 sábados para conseguirem fechar o período letivo até o dia 18 de dezembro. A tendência é de que alguns municípios possam liberar os alunos das aulas nos dias em que o Brasil jogar.

ZERO HORA
Tadeu Vilani / Agencia RBS

Francinne Ayres, quatro anos, não desgrudou do colo da mãe, Fabiane, até entrar na sala de aula
Foto:  Tadeu Vilani  /  Agencia RBS


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