Atualizada às 09h55min Luísa Martins  |  luisa.martins@zerohora.com.br

A última manhã de vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi tranquila nos 22 bairros de Porto Alegre em que as provas foram aplicadas. Ao contrário dos dois primeiros dias, não foram registrados atrasos ou problemas de trânsito.

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A estudante de Ensino Médio Carolina Portela, 17 anos, por exemplo, chegou mais de meia hora antes do fechamento dos portões, às 8h30min, no Campus do Vale. No primeiro dia, domingo, quase se atrasou. "Então a partir de segunda-feira adotei um caminho alternativo, bem mais fluido", conta a candidata a uma vaga no curso de Engenharia de Controle e Automação. A jovem, que presta o vestibular pela primeira vez, diz que, embora não tenha se preparado muito, não achou as provas difíceis.

A prova de matemática aplicada nesta quarta-feira é a mais aguardada por Lucas Draghetti, 17 anos, candidato ao curso de Engenharia da Computação. No Campus do Vale, ele aguardava a abertura dos portões junto ao pai, Luciano Draghetti, 44 - que, ao contrário da maioria dos acompanhantes, não foi embora. Ambos prestam, pelo segundo ano consecutivo, vestibular juntos.

"É uma experiência muito legal. A gente conversa muito, discute as provas... E é bom oferecer companhia em um momento de tensão", diz Luciano, que já é engenheiro civil formado pela UFRGS, em 1992, e nem pretende, se passar, cursar Engenharia da Computação. Quanto a Lucas, a ansiedade é normal, mas se depender do pai, não há pressão. "Ano passado, ele foi aprovado, mas não pôde se matricular porque ainda não tinha concluído a escola. Esse ano, se não rolar, sem problemas. Ele ainda é muito jovem".

 

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