O lageano e aspirante a engenheiro Gabriel Travessini, 17 anos, quer morar no Litoral catarinense em 2014. Aprovado em primeiro lugar no ranking geral do processo seletivo de verão da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), o jovem já garantiu uma vaga no curso de Engenharia de Petróleo, em Balneário Camboriú.

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Como Travessini acredita que também tenha feito uma boa pontuação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), prefere aguardar a lista dos selecionados na graduação em Engenharia Química, em Florianópolis, para decidir os novos rumos de sua vida.

O ex-vestibulando acabou de terminar o ensino médio no Colégio Bom Jesus Diocesano, em Lages, e conta que estudava em média cinco horas por dia além do período escolar. Isso até fazer a prova da UFSC no meio de dezembro. Depois deixou tudo de lado e agora aproveita as férias jogando basquete, vendo filmes e saindo com a namorada e os amigos. 

— Acho que não adianta mais esquentar a cabeça, a prova já passou. Ficar pensando nos resultados antes de sair qualquer informação não serve para nada — explica.

Embora não tenha feito curso pré-vestibular, o estudante destrinchou as provas das instituições por conta própria e definiu alguns métodos de estudo. O sábado, por exemplo, sempre foi reservado ao lazer – "algo muito importante", como explica Travessini. Além disso, a percepção de como as provas do vestibular funcionam acabou sendo uma das ferramentas mais úteis que encontrou pelo caminho.

— Estudei as provas da Udesc e percebi que alguns conteúdos são cobrados com frequência pela banca, então foquei nesses. Já para a UFSC analisei como resolver melhor a prova para não perder pontos zerando questões. Acho que os dois exames são bem distintos e exigem preparações diferentes.