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A Educação Precisa de Respostas  | 08/02/2013 08h03min

Vigilância Sanitária vistoria escolas interditadas em Joinville

As nove unidades municipais devem ser liberadas nos próximos dias, já as estaduais não devem abrir as portas até o início do ano letivo

Caroline Stinghen  |  caroline.stinghen@an.com.br

As nove escolas do município que foram interditadas pela Vigilância Sanitária ainda em dezembro devem ter o lacre retirado nos próximos dias. Duas delas inclusive já foram desinterditadas. As unidades foram reformadas durante as férias e os trabalhos nas demais seis unidades devem ser terminados até, no máximo, quarta-feira, após o feriado de Carnaval, segundo a Secretaria Municipal de Educação.

Na tarde desta quinta-feira, a Vigilância percorreu quatro escolas: a Joaquim Felix Moreira, no Paranaguamirim; a João Costa, no Jarivatuba; a Elizabeth von Dreifuss, no Morro do Meio – que estava fechada desde maio do ano passado; e a Bernardo Tank, no Vila Nova. Nenhuma destas unidades chegou a ser desinterditada. Na Joaquim Felix, inclusive, por causa da chuva da manhã de ontem, as duas salas modulares ficaram alagadas. A vigilância pediu melhoria nas calhas e sugeriu que este tipo de sala, dentro de contêineres, não fosse mais usado.

— Os trabalhos estão sendo encerrados. Até a quarta-feira, as unidades devem me apresentar o pedido de desinterdição. Vamos checar se todas as melhorias foram feitas e autorizar a reabertura —, afirma a fiscal sanitarista Lia de Abreu.

Ela deve voltar a vistoriar as escolas na semana que vem, provavelmente na quinta-feira.

Ainda na última quarta-feira, em novas vistorias, foram desinterditadas duas escolas: a Eladir Eladir Skibinski, no Aventureiro, e o Caic Desembargador Francisco José de Oliveira, no bairro Comasa.

Tolerância zero nas estaduais

A fiscal sanitarista Lia de Abreu voltou a afirmar que as escolas estaduais que foram interditadas em dezembro não devem abrir as portas até o início das aulas, que começam na próxima quinta-feira. Apenas a Nagib Zattar, no Jardim Paraíso, deve ser liberada.

— As demais não vão ser desinterditadas. Este problema se arastra há muito tempo. Não vamos reabrir enquanto não tiverem reformas completas. Se quiserem, vão ter que entrar na Justiça para conseguir uma liminar —, avisou a fiscal.

No ano passado, o Estado não conseguiu reabrir três escolas por meio de mandados na Justiça. As escolas Francisco Eberhardt, de Pirabeiraba, a Maria Amin Ghanem, no Aventureiro, e a Plácido Olímpio, no Bom Retiro, tiveram o ano letivo adiado e 1,5 mil crianças começaram as aulas atrasadas.

Segundo a Secretaria de Estado de Educação, a ordem é que todos os alunos voltem para escola no dia 14. Será de responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) garantir o início do ano letivo e os possíveis remanejamentos.

De acordo com o gerente de infraestrutura da SDR, Fabiano Lopes de Souza, será marcada uma reunião hoje com a Vigilância Sanitária para tratar da situação. Foram destinados R$ 700 mil para reformas emergenciais. Conforme Lopes, a Vigilância não avisou oficialmente de que as escolas não seriam reabertas.

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A NOTÍCIA
1 / Agencia RBS

Na escola Joaquim Felix Moreira, no Paranaguamirim, fiscal sanitarista Lia Abreu recomendou o conserto de calhas
Foto:  1  /  Agencia RBS


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