| 30/10/2012 11h19min
Três testemunhas do assassinato da agente penitenciária Deise Fernanda Melo Pereira Alves, de 30 anos, foram ouvidas pela polícia nesta segunda-feira (29). A pistola da vítima e os projéteis encontrados no local foram encaminhados ao Intituto Geral de Perícias (IGP). De acordo com a polícia, as investigações apontam que houve troca de tiros, já que um dos projéteis era da pistola de Deise.
A agente prisional foi assassinada na noite de sexta-feira (26), no bairro Roçado, em São José. A identidade das testemunhas e o parentesco com a vítima não foi divulgado para não atrapalhar nas investigações.
Na manhã desta segunda-feira (29), o governador Raimundo Colombo se reuniu com Leandro Lima, diretor do Departamento Estadual de Administração Prisional (Deap), e pediu providências rápidas na resolução do caso.
O diretor do DEAP reforçou que a polícia trabalha com todas as possibilidades durante a investigação. "As forças policias do Estado trabalham de maneira conjunta com o sistema prisional para prender o autor do crime", complementa.
Apesar da polícia já ter suspeitos, ninguém foi preso até a manhã desta terça-feira (30). Deise foi morta com um tiro quando chegava em casa, por volta das 21h. Após ser baleada, a vítima ainda chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Celso Ramos, mas não resistiu aos ferimentos. O enterro ocorreu no sábado (27).
O marido de Deise, Carlos Antônio Alves, é diretor da penitenciária de São Pedro de Alcântara. Assim, a ligação entre a função dele e o crime não é descartada pela polícia.
Via G1
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