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Alfabetização  | 21/09/2012 16h19min

Campanha pelo Direito à Educação defende políticas robustas para enfrentar analfabetismo

A taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais caiu

O coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, defendeu a adoção de políticas robustas para superar o analfabetismo no Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais caiu de 9,7% para 8,6%. Apesar da redução, ainda há no país cerca de 12,9 milhões de analfabetos.


O problema ainda é pior no Nordeste. Apesar de registrar queda na taxa de analfabetismo (de 18,8% para 16,9%), a região ainda apresenta o maior índice do país.


— Os desafios educacionais da Região Nordeste devem ser superados pela colaboração do governo federal em parceiras intensas com estados e municípios. Superar o analfabetismo é questão urgente e complexa, por isso exige políticas robustas e capazes de fazer sentido para os cidadãos que não conseguiram se alfabetizar — analisa Daniel Cara.


A pesquisa também aponta o aumento do nível de instrução entre pessoas com 25 anos ou mais. A proporção de brasileiros com ensino fundamental completo subiu de 8,8% para 10%. No caso do ensino médio, passou de 23% para 24,5% e do ensino superior, de 10,6% para 11,5%. Para o coordenador-geral, apesar do aumento, esses números ainda demonstram o atraso educacional do país.


— O dramático desse dado é que boa parte da população brasileira acima de 25 anos é composta por cidadãos que não tiveram respeitado seu direito à educação, pois 31,5% não completaram nem o ensino fundamental — explicou.


Para mudar o quadro atual e acelerar o ritmo do crescimento da educação no país, Cara afirma que é necessário um esforço conjunto entre governo federal, estados e municípios.


— Só com o esforço conjunto poderemos mudar em um ritmo acelerado e urgente esse quadro. Para que seja plenamente alcançado esse objetivo, é necessário investir 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na educação pública, como consta no PNE (Plano Nacional de Educação). Dessa forma vai garantir o padrão mínimo de qualidade para as matrículas novas e para as atuais — apontou Daniel Cara.

AGÊNCIA BRASIL

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