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 | 06/02/2012 08h24min

Professores voltam ao trabalho em Joinville e sentem o desafio de causar boa impressão

Saiba como se preparam professores e alunos para os dias de aula

Gisele Krama  |  gisele.krama@an.com.br

Não são somente os alunos que curtem a ansiedade e os preparativos de última hora para voltar às aulas. Os professores também estão na expectativa. Essa turma, composta por cerca de oito mil profissionais das redes pública e privada de Joinville, dá os retoques na decoração das salas de aula, prepara as dinâmicas e define como se aproximará de uma galera que chega cheia de energia após quase dois meses de férias.

Tudo será posto à prova nesta segunda, a data de retorno dos centros de educação infantil e das escolas municipais, além de parte das instituições particulares da cidade.

Ainda em ritmo de verão, o jeito é os professores apostarem em uma maneira leve e descontraída para cair na graça da garotada. O desafio é ainda maior quando o educador se lança no universo do letramento e encara os alunos dos primeiros anos.

Alguns destes alunos nunca tiveram contato com sala de aula e tomam o maior susto quando são deixados pelos pais na escola. O resultado pode ser aquela choradeira de fazer soluçar.

Craque nesta situação, a alfabetizadora Evandra Schwartz, professora há 20 anos, nove deles em educação infantil, tem experiência de sobra em acalmar alunos e mostrar que a escola pode ser um ambiente acolhedor.

Na última sexta-feira, véspera do início das aulas na rede municipal, ela acordou de manhã cedinho, perto das 5 horas, já preocupada com os últimos preparativos para receber os pequenos.

Cada detalhe está sendo bolado minuciosamente e feito a mão para deixar mais acolhedora a sala na Escola Municipal Emílio Hardt, no bairro Rio Bonito. De acordo com ela, mesmo quando os pequenos já têm contato com o mundo educacional nos jardins de infância, é sempre uma mudança cair de paraquedas na primeira série.

— Aqui eles sabem que precisarão de responsabilidade. Eles vêm ansiosos para aprender —, diz.

Por isso, Evandra cuida de cada detalhe: da confecção de crachás com os nomes dos alunos à compra de guloseimas. Os pirulitos são “para adoçá-los”, como ela diz. Há ainda a mão da educadora nos painéis de papel colorido (um deles representa um mangue cheio de sapinhos e que abrigará os nomes dos aniversariantes no dia a dia) e uma coroa de margaridas colada na porta.

Nos primeiros dias, ela opta por usar mais brincadeiras na educação como forma de deixá-los à vontade e ao mesmo tempo em processo de aprendizagem. O lúdico vem a calhar nesta hora.

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