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O X da Educação  | 04/03/2011 16h48min

Ano letivo inicia com tentativa de superar mau desempenho flagrado no Ideb

Prefeitura de Porto Alegre promete mudanças no sistema de ciclos ao longo do ano de 2011

Marcelo Gonzatto  |  marcelo.gonzatto@zerohora.com.br

Com o reinício das aulas em grande parte das escolas públicas, uma rede municipal de ensino gaúcha começa a enfrentar um desafio considerável. Trata-se do sistema de escolas da prefeitura de Porto Alegre, que conta com professores bem pagos, 78% do magistério pós-graduado e boa estrutura.

Apesar dessa combinação, no entanto,o desempenho pífio dos alunos portoalegrenses no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) faz com que a prefeitura prometa mudanças no sistema de ciclos ao longo do ano letivo que se inicia.

Embora seja uma das capitais mais desenvolvidas, com o terceiro PIB per capita, Porto Alegre mantém uma rede de ensino que ocupa a modesta 15ª posição no ranking da qualidade nas séries iniciais do Ensino Fundamental (empatada com Porto Velho e Recife).

Quando se compara o desempenho da 5ª à 8ª série, os porto-alegrenses seguem em patamar medíocre: 12º lugar entre 24 capitais avaliadas, ao lado de Macapá e do Rio.

O fiasco no Ideb, indicador que combina o aproveitamento dos estudantes em provas e taxas de aprovação das escolas, coloca em xeque algumas suposições sobre como garantir qualidade do ensino.

Uma constatação é que não bastam educadores bem pagos, com boa formação, para garantir o sucesso dos estudantes. O salário inicial de um educador do município é de R$ 1.924 para 40 horas semanais, enquanto um colega do Estado recebe menos da metade.

Uma pista para o mau desempenho pode estar no currículo. Enquanto as outras capitais seguem a receita de dedicar até 40% do tempo ao ensino de português e matemática, a rede municipal porto-alegrense derrubou a primazia dessas disciplinas desde a implantação dos ciclos, há 15 anos. Hoje, elas contam com as mesmas três horas semanais que outras atividades como educação artística, por exemplo.

Ainda neste ano, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) pretende dar início a um sistema de avaliação próprio destinado a monitorar mais de perto a qualidade do ensino. A intenção da prefeitura é dar início à verificação, mesmo que por meio de um projeto-piloto envolvendo poucas escolas.

>>> Leia reportagem completa na edição de Zero Hora de 27 de fevereiro de 2011

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