O papel da profissão de professor gerou polêmica nesta semana. Seria ele vítima ou protagonista da sala de aula? Zero Hora convidou o advogado e jornalista Cleber Benvengnú, que publicou um artigo no jornal criticando o comportamento de alguns professores que se queixam muito da profissão, e a professora de ensino fundamental e pedagoga Lelé Guerra, autora de artigo que defende o amor à profissão de ensinar, para debater o assunto.

Leia os artigos publicados em ZH:

Artigo: Um professor melhor do que a escola, por Ângela Ravazzolo

Artigo: Quando a culpa também é do professor, por Cleber Benvengnú

"Professor é uma profissão do passado, do presente e do futuro", afirma Lelé Guerra em artigo

Sob a mediação da editora de Educação de ZH, Ângela Ravazzolo, Lelé Guerra afirmou que a função do professor vai além da transmissão de conteúdos, ele precisa ser um 'cuidador'.

Cleber falou do papel que antecede o exercício de qualquer profissional: o da auto crítica. Disse que a ideia de seu texto era mostrar que há uma parcela de docentes que estão tomados por um desânimo diante das dificuldades enfrentadas nas escolas, mas que há um certo descaso em relação à atualização de seus métodos de ensino.

Ambos concordaram que ao optar por uma profissão é preciso antes gostar do ofício escolhido.

Confira abaixo o vídeo do debate: