| 28/10/2009 13h09min
São Paulo e Inter têm muito em comum. Únicos brasileiros a vencer títulos internacionais nos anos 2000, considerados modelo de gestão de futebol... e donos de campanhas bastante irregulares no Brasileirão 2009. Quis o destino que os dois se encontrassem nesta quarta-feira, às 21h50min, com o mesmo número de pontos, disputando o título, em partida que um deles pode sair como líder provisório do campeonato. Ou seja, uma final antecipada. 
Além disso, eles devem ter o mesma esquema tático. A escalação do Inter será um grande mistério até minutos antes da partida, mas o time deve abandonar o 4-4-2 do Gre-Nal e voltar ao 3-5-2. Daniel deve permanecer como titular, agora na ala. Fabiano Eller retorna, e a equipe terá três zagueiros. Assim, ninguém entra no meio-campo no lugar de Guiñazu. O que não faz Ricardo Gomes pensar que enfrentará um time defensivo: 
— Já vi time que o Mário Sérgio dirigiu e lembro dele jogando. Não vejo nenhuma característica defensiva. Ele gosta de 
time equilibrado. Vamos 
encontrar um Inter muito bem organizado, equilibrado, com dois meias e dois atacantes. 
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O técnico do São Paulo também escala o time no 3-5-2, com Dagoberto e Washington no ataque. Bosco será o substituto de Rogério Ceni, expulso contra o Santos. 
Não bastassem as diversas coincidências, São Paulo e Inter ainda terão dois irmãos em campo, cada um de um lado. Influência no decorrer da partida? Nenhuma, garante Alecsandro. 
— Na hora em que o juiz apita, cada um defende seu prato de comida, suas cores, seu clube. A gente até esquece que é irmão. A família fica em cima do muro, pelo menos que eu 
saiba. Se estiverem torcendo por ele, eu vou ter que dar um puxão de orelha no 
pessoal — afirmou o irmão de Richarlyson. 
Por sua vez, o volante são-paulino falou aos jornais locais: 
— Se está tendo essa especulação (de Alecsandro ser contratado pelo São Paulo em 2010), ele pode ser campeão no ano que vem. Neste ano, que eu seja campeão, e ele, artilheiro. 
Sem vencer há três jogos no Morumbi, o São Paulo quer voltar a fazer valer o fator local. Seria jogo para 70 mil pessoas, mas as fortes chuvas que caem sobre a capital paulista diminuíram a expectativa para 40 mil. Segundo o narrador da Rádio Gaúcha Pedro Ernesto Denardin, admite-se em São Paulo que pode não passar de 30 mil, o que seria bom para o Inter. 
Trata-se de um clássico brasileiro e sul-americano. Dois confrontos, em especial, são muito lembrados em São Paulo. A decisão da Libertadores de 2006, quando Rafael Sobis marcou duas vezes na vitória do Inter por 2 a 1 no Morumbi e o time gaúcho conquistou o título com o empate em 2 a 2 no Beira-Rio, e o 
confronto do segundo turno do Brasileirão 2008. 
Na ocasião, o São Paulo venceu por 3 a 0 e arrancou para o tricampeonato. Na capital paulista, aquela partida é considerada crucial como tendo sido crucial para o título. A diferença é que, desta vez, o Inter também está na briga pela taça. 
| Brasileirão, 32ª rodada | |
| Data e hora: 28/10/2009 Local: Estádio Morumbi, em São Paulo (SP) Arbitragem: Sandro Meir Ricci (aspirante à Fifa), auxiliado por Enio Ferreria de Carvalho (DF) e César de Oliveira Vaz (DF). Transmissão: A RBS TV e o PFC transmitem ao vivo. A Rádio Gaúcha abre a jornada às 20h10min. O clicEsportes acompanha no Minuto a Minuto. | |
| SÃO PAULO | INTER | 
|---|---|
| Bosco; Renato Silva, André Dias e Miranda; Adrian González (Richarlyson), Jean, Hernanes, Jorge Wagner e Júnior César; Dagoberto e Wahington. | Lauro; Índio, Bolívar e Fabiano Eller; Daniel, Sandro, Giuliano, D%27Alessandro e Kleber; Taison e Alecsandro | 
| Técnico: Ricardo Gomes | Técnico: Mário Sérgio | 
 
							
							
								Alecsandro, sobre o rimão Richarlyson: "Depois que o árbitro apitar, cada um vai atrás do seu prato de comida"
								
									Foto: 
									Alexandre Lops, Inter
									
									
								
							
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