O X da Educação | 02/06/2009 12h36min
Dois em cada três professores particulares gaúchos relatam ter sofrido de ansiedade e estresse relacionado ao trabalho. O dado é atribuído ao volume de atividades extraclasse não remunerada, que atinge 70% da categoria. A sobrecarga é retratada em pesquisa inédita divulgada na manhã desta terça-feira, na Capital, pelo Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS).
O trabalho, realizado ao longo de 10 meses, incluiu 1.680 professores, o que corresponde a 7% do universo de mais de 22 mil docentes atingidos pela pesquisa (sócios e não sócios dos sindicatos) de todos os níveis de ensino (do Infantil ao Superior) em 23 cidades gaúchas, abrangendo todas as regiões do Estado. A pesquisa apresenta dados sobre o uso de medicamentos, a ocorrência de dores e o nível de humor dos profissionais.
A ideia é apresentar as condições de trabalho e saúde dos trabalhadores nas instituições de ensino privado do Rio Grande do Sul. Em agosto, serão divulgados dados sobre
os funcionários das escolas. A
pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho, por encomenda da Federação do Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino Privado do RS, em conjunto com o Sinpro/RS, Sinpro Caxias e Sinpro Noroeste (Ijuí).
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