O relator-geral do orçamento da União, deputado José Pimentel (PT-CE), anunciou na tarde desta quarta-feira os cortes propostos para recuperar as perdas com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), situadas em R$ 39,29 bilhões. A previsão é que sejam cortados R$ 2,82 bilhões referentes a despesas das estatais, R$ 12,26 bilhões relativos aos recursos dos três poderes e R$ 13,76 bilhões das emendas coletivas, somando R$ 28,84 bilhões.

Para completar a conta, Pimentel espera um ganho de receita de R$ 10,4 bilhões com o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL).

O petista confirmou o aumento do salário mínimo para R$ 412,40 e espera destinar R$ 48,4 bilhões para o orçamento da Saúde, com o objetivo de cumprir os gastos mínimos determinados pela Emenda 29. Pimentel ainda manteve acordo que reserva R$ 4,75 bilhões às emendas individuais. Já as coletivas devem receber R$ 10,15 bilhões.