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Cidades  | 23/05/2011 07h10min

Os novos e os velhos moradores de Porto Alegre

Antes havia tucanos e onças pintadas, hoje existem pardais e caturritas. De espécies que desapareceram, passando pelas que ainda resistem, até as que surgiram com a cidade, todas fazem parte da biodiversidade da região da capital do Rio Grande do Sul

Pedro Moreira  |  pedro.moreira@zerohora.com.br

Seja pela degradação da água de rios e riachos ou pelo avanço dos espaços urbanos sobre ecossistemas, não é novidade que o impacto causado pelo homem no ambiente altera radicalmente a biodiversidade. A extinção de apenas uma espécie já é suficiente para causar um impacto significativo na cadeia alimentar.

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Encravada no encontro entre o Pampa e a Mata Atlântica, Porto Alegre é um exemplo de como a falta de planejamento das ocupações e a despreocupação com a preservação das espécies nativas ao longo de anos pode tirar dos trilhos o equilíbrio ambiental. De habitat de onças pintadas e tucanos, Porto Alegre se transformou em uma metrópole com pouco mais de 1,4 milhões de habitantes em menos de três séculos.

Veja galeria de fotos das espécies

- Olho Porto Alegre de longe e imagino que beleza era esse lugar. Que paraíso tínhamos aqui no passado. Nossa flora campestre é muito rica e está sendo ameaçada. São plantas raras que a intervenção humana está dizimando - diz o professor da Faculdade de Biociências da PUCRS Cláudio Mondin, que cita a descoberta de uma nova espécie campestre em um morro da Zona Sul.

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Divulgação / 

O sanhaço azul é uma das espécies que retornou à cidade
Foto:  Divulgação


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