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Cultura  | 05/03/2011 07h14min

Água que encanta em São Paulo

Exposição no Parque do Ibirapuera chama a atenção para a importância do recurso

Maria Rita Horn  |  maria.horn@zerohora.com.br

Cubos informativos "molhados". Aquários reais e virtuais. Obras de arte que abusam do movimento da água.

Veja mais fotos da mostra

Interação, ciência e arte compõem a exposição Água na Oca, desde novembro em São Paulo. A atração, que encanta adultos de todas as idades, fica no pavilhão da Oca, no Parque do Ibirapuera, até 8 de maio.

Portanto, teve chance de passar por São Paulo até maio? Não perca a oportunidade de visitar.

São quatro andares de atrativos divididos por temas, em 8 mil metros quadrados de espaço, que vão desde acervos históricos, como embarcações e recipientes antigos, até simulações da forma como nos relacionamos com a água.

No térreo, chamado Mundo d'Água, o forte é a relação do recurso com os seres vivos. Além de uma faixa de aquários representando sete ecossistemas diferentes e suas 60 espécies de peixes, há cubos informativos com os quais o visitante interage.

Sabia que cerca de 50 mil litros de água são utilizados em todo o processo de produção de uma jaqueta de couro, assim como 2.325 litros são necessários para a produção de meio quilo de carne de porco? Todas essas informações se alternam em um encostar de dedo na tela de um dos cubos. E ao tocá-lo, os dedos saem molhados.

Consciência ambiental é um dos focos do primeiro andar, batizado de Infiltração, que apresenta o banheiro inteligente e a reutilização da água da pia e do chuveiro.

Um dos mais impressionantes atrativos do andar, porém, é o casebre de madeira que está no meio de uma tempestade. Tudo não passa de simulação, claro, mas goteiras, barulhos de trovões, quedas de luz e alagamentos nos aproximam da sensação real do ocorre em uma casa simples em períodos de grandes chuvas, um dos principais problemas sociais da água no país.

Última Fronteira é também o último andar. Lá, uma videoinstalação de aproximadamente oito minutos, com direito a assistir deitado em colchões que parecem de água, nos levam a um passeio até as regiões mais profundas do oceano.

Artistas brasileiros e internacionais, como o inglês William Pye, mostram que água também pode ser obra de arte. No subsolo, onde fica instalado o tema Desaguar, esculturas levam crianças e adultos a se encantarem com a beleza de formas ou com o mistério de como a água se movimenta em diferentes obras.

A exposição Água na Oca é baseada na mostra Water: H2O = Life, apresentada em 2007 no Central Park West, em Nova York. Adaptada para o Brasil pelo Instituto Sangari em parceria com o Museu de História Natural de Nova York, é apresentada pela IBM e pela Petrobras.

O projeto é iniciativa do Movimento Cyan da Ambev e conta com o patrocínio do Bradesco e copatrocínio de Volkswagen e Tejofran.

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Serviço

A entrada inteira custa R$ 20, e há descontos para estudantes e professores. Idosos e menores de sete anos não pagam. Também tem a barbada de ir no último domingo de cada mês, quando a entrada é gratuita para todo mundo. Mais informações de Água na Oca podem ser conferidas no site www.aguanaoca.com.br

ZERO HORA  -  São Paulo
Maria Rita Horn / Agencia RBS

Água na Oca segue até maio no parque
Foto:  Maria Rita Horn  /  Agencia RBS


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